Cain Velasquez, ex-campeão do UFC, é condenado a cinco anos de prisão nos EUA

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Cain Velasquez, ex-campeão dos pesos-pesados do Ultimate Fighting Championship (UFC), foi condenado a cinco anos de prisão nos Estados Unidos nesta segunda-feira, 24, pelo envolvimento em um tiroteio, ocorrido em fevereiro de 2022, na cidade de San Jose, na Califórnia. Desde novembro daquele ano, o lutador estava respondendo às acusações em prisão domiciliar.

Natural de Salinas, também na Califórnia, Velasquez foi sentenciado a cinco anos de prisão pelo Tribunal do Condado de Santa Clara. Pelo tempo em que permaneceu no regime de prisão domiciliar, enquanto aguardava a decisão da Justiça, o americano, com ascendência mexicana, receberá um crédito de 1.283 dias servidos de detenção.

"Os resultados de hoje são agridoces, esperávamos que o Sr. Velasquez continuasse fora da prisão. No entanto, os fatos permanecem claros: Cain Velasquez é um bom homem, um pai dedicado e um membro respeitado da comunidade", disse Renee M. Hessling, advogada de Velasquez, por meio de nota enviada à ESPN. "O que ele e sua família suportaram foi nada menos que um pesadelo vivo. Um que eles não mereciam. Durante tudo isso, Cain demonstrou coragem e força de caráter. Ele assumiu a responsabilidade por suas ações e foi responsabilizado."

Em 2022, Velasquez se envolveu em uma perseguição e atirou na direção de um carro em que estavam Harry Goularte, acusado de molestar o filho do lutador, então com quatro anos, além da mãe de Goularte e seu padrasto, Paul Bender, que foi atingido duas vezes pelos tiros disparados pelo americano.

Velasquez foi detido logo após o tiroteio e precisou pagar R$ 5,6 milhões para responder ao crime em prisão domiciliar. Em agosto de 2024, ele não contestou as acusações de tentativa de homicídio, agressão, e porte ilegal de armas. Já Goularte ainda responderá as acusações de abuso infantil.

"A sentença proferida hoje reflete as complexidades da situação e reconhece o homem por trás das manchetes. Quando for solto, ele continuará a liderar pelo exemplo, protegendo, contribuindo e cuidando das pessoas ao seu redor", concluiu a advogada de Velasquez.

Cain Velasquez ganhou grande destaque no mundo das artes marciais mistas ao conquistar o cinturão dos peso-pesados do UFC em duas oportunidades. A primeira conquista veio em 2010, contra o também norte-americano Brock Lesnar. Após perder o título para o brasileiro Júnior Cigano em 2011, retomou o cinturão ao derrotar o próprio Cigano um ano mais tarde. Desde 2019, Velasquez decidiu se afastar do MMA e migrou a carreira para a luta livre, fazendo aparições, inclusive, no WWE.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.