Vini Jr, Mbappé e mais 2 jogadores do Real estão na mira da Uefa por 'conduta indecente'

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Quatro jogadores do Real Madrid, incluindo Kylian Mbappé e Vinícius Júnior, estão sendo investigados por suposta "conduta indecente" durante a partida da Liga dos Campeões contra o Atlético de Madrid, pela Uefa. A entidade vai analisar a comemoração dos dois astros do time espanhol na comemoração da classificação para as quartas de final do torneio europeu. Além da dupla de atacantes, o zagueiro Rüdiger e o meio-campista Ceballos também estão na mira.

A Uefa disse que nomeou um inspetor disciplinar para estudar as alegações não especificadas no jogo das oitavas de final, que foi disputado no dia 12 de março. Clipes de vídeo que circulam nas redes sociais mostram Mbappé segurando a virilha durante comemorações em campo pela vitória do clube merengue na disputa de pênaltis.

De acordo com o jornal espanhol "Marca" Rüdiger chamou a atenção pelo gesto de colocar a mão no pescoço. Já no caso de Vini Jr, a denúncia gira em torno do seu confronto com a torcida do Atlético de Madrid antes e depois do duelo. O atleta sempre é alvo de manifestações de cunho racista por parte dos torcedores adversários

Qualquer proibição imposta forçaria o jogador a perder o compromisso do Real Madrid contra o Arsenal, agendado para o dia 8 de abril, pela primeira partida das quartas de final do mais nobre torneio europeu de clubes. O gigante espanhol avançou após a disputa por pênaltis e Rüdiger marcou o tiro decisivo. O defensor liderou os companheiros em uma corrida dançante pelo campo do rival.

Em um caso semelhante processado pela Uefa na Eurocopa do ano passado, o jogador Jude Bellingham foi suspenso por uma partida por um período probatório de um ano. O meio-campista marcou um gol nos acréscimos para a Inglaterra empatar o confronto das oitavas de final contra a Eslováquia quando gesticulou com a mão em direção à virilha. A Inglaterra venceu o duelo por 2 a 1 na prorrogação.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.