Sabalenka passa com facilidade por Paolini e chega à inédita final do WTA 1000 de Miami

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Aryna Sabalenka é a primeira finalista do WTA 1000 de Miami. Para avançar à inédita decisão da competição da Flórida, a número 1 do mundo precisou de apenas 1h12 de jogo diante da italiana Jasmine Paolini. Com enorme agressividade, avançou com tranquilo duplo 6/2. Ela aguarda a vencedora do confronto entre a norte-americana Jessica Pegula e a surpreendente Alexandra Eala, das Filipinas, que ainda jogam nesta quinta-feira.

É a 12ª final de Sabalenka em um torneio WTA 1000, das quais ergueu o troféu em sete oportunidades. E a segunda seguida, já que foi batida pela fenômeno russo Mirra Andreeva há duas semanas, em Indian Wells.

Vice na Califórnia e também no Aberto da Austrália, Grand Slam da abertura da temporada, Sabalenka tentará, no sábado, seu segundo título em 2025. E o primeiro de grande valia, pois levou o troféu somente no Aberto de Brisbane, em janeiro.

Buscando sua inédita final em Miami, Sabalenka começou forte o confronto e foi logo abrindo 4 a 1 no primeiro set. E colocando enorme pressão na rival, que sequer conseguia encaixar os serviços.

Diante de uma rival um tanto assustada em quadra, Sabalenka abusava do repertório, anotando pontos com curtas, aces, cruzadas ou paralelas. Nem mesma as duplas faltas tiravam sua concentração. Em um set seguro, no qual aplicou 17 winners (bolas vencedoras), a Belarussa abriu vantagem de 1 a 0 am fechar em 6 a 2 com nova quebra.

A italiana precisava mudar sua estratégia se quisesse fazer frente à poderosa líder do ranking e seus golpes potentes. Mas nem o papo com o córner parecia ajudar. Com ace, Sabalenka fez 1 a 0 na largada do segundo set, mostrando que não baixaria a guarda.

Paolini até teve uma chance de quebra no terceiro game, mas não aproveitou. Pior, foi quebrada logo a seguir. Assim como no set anterior, Sabalenka chegou aos 4 a 1 com extrema facilidade.

Querendo fechar o jogo logo, a número 1 do mundo cometeu dois erros não forçados e uma dupla falta para permitir dois break points à rival. A chance de ouro de Paolini não foi aproveitada, porém. Sabalenka soltou o braço e o grito para celebrar se salvar na parcial e ficar a um ponto da decisão de sábado.

Tentando erguer o moral da italiana, seu treinador pedia "força" a todo momento. Mas Paolini parecia desanimada após não conseguir aproveitar nenhum dos quatro breaks na partida. Sob pressão, ficou logo em desvantagem de 0 a 40. Salvou um match, mas caiu por novo 6 a 2 em dia de atuação quase perfeita de Sabalenka.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.