Fabinho cita 'reconstrução' e trabalho no Corinthians: 'Título valida o que está sendo feito'

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Executivo de futebol do Corinthians, Fabinho Soldado exaltou o trabalho realizado pelo clube após o título do Paulistão, o primeiro troféu erguido pelo clube em seis anos. O profissional, que chegou para fazer parte da nova diretoria em janeiro do ano passado, afirma que a conquista ratifica o processo de reconstrução do elenco iniciado ainda em 2024.

 

"Preparamos o Corinthians para isso. O Corinthians é um time que precisa estar disputando campeonatos, e para isso a gente precisou fazer algumas modificações profissionais, investir em tecnologia. Só assim é possível montar uma equipe para que ela permaneça ganhando. É muito bom ganhar porque isso valida o que está sendo feito, mas independentemente dos resultados, sabemos que estamos fazendo um trabalho de reconstrução", disse o dirigente.

 

"Vamos continuar com ambição. Temos três campeonatos importantíssimos esse ano para que o Corinthians comece a gostar de ganhar e que a gente continue fortalecendo esse clube que nos deu uma oportunidade enorme de fazer o melhor", completou.

 

Fabinho foi o responsável por reformular o elenco. O plantel começou a dar frutos a partir da segunda janela de contratações do ano passado, quando chegaram nomes importantes, como o holandês Memphis Depay. O profissional parabenizou o trabalho de análise e citou o goleiro Hugo Souza, herói da conquista do Paulistão, como exemplo do que vem sendo feito no clube.

 

"Preciso fazer o futebol da forma que eu acredito. Fui um ex-atleta e me preparei muito para estar aqui. Também tenho uma equipe muito competente, não faço nada sozinho. O mérito dessa equipe também é para eles. Quando você traz um atleta como Hugo (Souza), que foi mal em Portugal, é muito difícil bancar tudo isso. Quando você consegue ser profissional e acreditar na pessoa e fazer um atleta que não era tão procurado volte ao mercado, com uma pré-convocação para a seleção brasileira, me deixa bastante entusiasmado para a gente continuar tendo coragem para fazer o que é o melhor para o Corinthians."

 

"Sabemos que o torcedor queria que chegasse mais atletas, mas a gente sabia que o mais importante era manter o elenco. Mesmo sem títulos no ano passado, os jogadores se valorizaram. Agora, com a conquista do Paulistão, as propostas vão surgir. Falo com o presidente que agora vamos viver um novo momento. É preciso ter tranquilidade. Como toda a equipe brasileira, vamos precisar fazer uma venda, mas o mais importante é manter o elenco."

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.