Ancelotti cita a CBF e expõe situação: 'Carinho pelo Brasil, mas tenho contrato com o Real'

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A crise que tomou conta da seleção nacional após a derrota de 4 a 1 para a Argentina, em jogo válido pelas Eliminatórias Sul-Americanas, chegou ao Centro de Treinamento do Real Madrid. Com Dorival Júnior balançando no cargo, o interesse da CBF no ingresso de Ancelotti ganhou a pauta dos jornalistas nesta sexta-feira. O treinador italiano não fugiu da resposta e expôs a sua situação profissional.

 

"Tenho muito carinho pela torcida brasileira e seus jogadores, mas tenho contrato com o Real Madrid. O contrato é claro. Não houve nenhum contato entre a Federação (CBF) e eu nos últimos dias e o meu foco está no clube", afirmou o comandante.

 

Esta não é a primeira vez que a entidade que comanda o futebol nacional demonstra interesse na vinda de Ancelotti para comandar a seleção brasileira. Em dezembro de 2023, Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, chegou a anunciar que o profissional chegaria para ser o treinador.

 

Nesta sexta-feira, uma reunião da cúpula diretiva da CBF pode selar o fim da era Dorival Júnior na seleção brasileira. Uma reunião está agendada e a permanência do comandante será discutida. Além do treinador do Real outros nomes também estão sendo ventilados para o cargo como o palmeirense Abel Ferreira, o português Jorge Jesus, Filipe Luís, técnico do Flamengo, e ainda Renato Gaúcho.

 

Na coletiva desta sexta-feira, Ancelotti foi questionado sobre um encontro com Ronaldo Fenômeno, que chegou a se candidatar à presidência da CBF, mas abandonou a ideia de concorrer às eleições por falta de apoio das federações estaduais. Aos jornalistas, Ancelotti afirmou que o assunto "seleção brasileira", não foi comentado com o ex-centroavante.

 

À frente do Real Madrid, o comandante tem três metas como prioridade. Recuperar a liderança do Campeonato Espanhol (está em segundo lugar, atrás do Barcelona), passar pela Real Sociedad para se garantir na decisão da Copa do Rei e, por fim, superar o Arsenal nos dois jogos das quartas de final da Liga dos Campeões para avançar no mais nobre torneio europeu de clubes.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.