Pegula supera Tomljanovic, chega a 22 vitórias no ano e desafia campeã Collins em Charleston

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Campeã no Torneio de Austin e vice em Adelaide e no WTA 1000 de Miami, a norte-americana Jessica Pegula continua se destacando na temporada, na qual chegou à 22ª vitória nesta quinta-feira. Principal favorita no WTA 500 de Charleston, ela garantiu vaga nas quartas de final ao superar a australiana Ajla Tomljanovic por tranquilos 6/3 e 6/2.

Nesta sexta-feira, Pegula terá um compromisso caseiro com a compatriota Danielle Collins, sétima favorita, que avançou com grande triunfo sobre Jelena Ostapenko, da Letônia, por 7/5 e 6/3.

Pegula precisou de 1h13 para avançar. Número quatro do mundo, a norte-americana foi superior praticamente o tempo todo. Após sair perdendo o serviço, ele devolveu a quebra a seguir e não mais foi incomodada.

Com 5 a 2, Pegula teve quatro set points no serviço de Tomljanovic. Mas não conseguiu a terceira quebra. No serviço, entretanto, não deu chances e fechou na segunda oportunidade para fazer 6 a 3.

O segundo set foi bem tranquilo. A favorita abriu logo 4 a o com duas quebras e jogo extremamente ofensivo. A australiano não conseguiu esbanjar reação e acabou eliminada com 6 a 2.

Atual campeã em Charleston, Collins teve enorme trabalho diante de Ostapenko, que chegou a abrir 4 a 2 no primeiro set. A vantagem, contudo, foi tirada de imediato, com a igualdade em 4 a 4. Reagir rápido deu moral a Collins, que arrancou para 7 a 5.

Depois de ficar em desvantagem por 3 a 2 no segundo set, a norte-americana novamente ligou o Odo turbo ao emplacar quatro pontos seguidos para celebrar a vaga nas quartas de final com 6 a 3.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.