Internacional busca a igualdade com o Bahia em 1º duelo entre brasileiros na Libertadores 2025

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

No primeiro duelo entre dois times brasileiros na Copa Libertadores de 2025, Bahia e Internacional ficaram no empate por 1 a 1, na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), em duelo válido pela rodada de abertura do Grupo F da fase de grupos. Jean Lucas, autor do gol da classificação do time baiano para essa fase, abriu o placar, mas Enner Valencia minutos depois, deixou tudo igual.

Com o resultado, os dois times somam o primeiro ponto no Grupo F, que é tido como "o grupo da morte" nesta primeira fase. O Atlético Nacional, da Colômbia, é líder com três após vencer o Nacional, do Uruguai, por 3 a 0, no jogo de estreia na quarta-feira.

O primeiro tempo foi movimentado desde o início e, jogando em casa, o Bahia dominou as primeiras ações do jogo. A primeira boa chance veio logo aos seis minutos, quando Lucho Rodríguez arriscou de fora da área, a bola desviou na zaga e mesmo assim, Anthoni foi buscar no cantinho.

A resposta do Internacional não demorou para acontecer. Aos 12, depois de uma saída de bola errada do Bahia, Vitinho ficou com ela e bateu cruzado, mas Ronaldo conseguiu fazer a defesa no puro reflexo. Nos minutos finais, o time da casa seguiu em cima, mas o duelo foi para o intervalo sem gols.

Na volta do intervalo, tudo mudou. Os dois técnicos fizeram mudanças e o Bahia conseguiu chegar ao gol depois de muito tentar. Aos 27, Erick Pulga avançou pela direita e encontrou Jean Lucas, na entrada da área, que chegou batendo de primeira, no cantinho, sem chances para o goleiro colorado.

Mas, o Internacional não desistiu e conseguiu empatar aos 38 minutos. Aguirre arriscou um chute pelo lado direito e Ronaldo fez a defesa, mas soltou nos pés de Enner Valencia, que só teve o trabalho de empurrar para as redes.

A partir daí, o Bahia seguiu tentando de tudo para sair com a vitória, mas o Internacional manteve a intensidade defensiva e levou para casa com um ponto importante.

FICHA TÉCNICA

BAHIA 1 X 1 INTERNACIONAL

BAHIA - Ronaldo; Santiago Arias (Gilberto), Kanu, Ramos Mingo e Luciano Juba; Caio Alexandre (Rodrigo Nestor), Everton Ribeiro (Ademir) e Jean Lucas; Cauly (Erick), Erick Pulga (Willian José) e Lucho Rodríguez. Técnico: Rogério Ceni.

INTERNACIONAL - Anthoni; Aguirre, Vitão, Juninho (Rogel) e Bernabei; Fernando, Bruno Henrique (Ronaldo), Vitinho (Carbonero), Alan Patrick; Wesley (Thiago Maia) e Borré (Enner Valencia). Técnico: Roger Machado.

GOLS - Jean Lucas, aos 27, e Enner Valencia, aos 38 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Jean Lucas (Bahia); Aguirre, Bruno Henrique e Fernando (Internacional).

ÁRBITRO - Piero Maza (CHI).

RENDA - R$ 1.555.174,00.

PÚBLICO - 43.028 presentes.

LOCAL - Fonte Nova, em Salvador (BA).

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.