Torcedores de Palmeiras e São Paulo flagram atos de racismo no Peru e na Argentina

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Um torcedor do Sporting Cristal foi flagrado imitando um macaco em direção à torcida do Palmeiras nesta quinta-feira. O time brasileiro venceu os peruanos por 3 a 2 na estreia pela Libertadores, em Lima. Na quarta-feira, cena semelhante já havia sido registrada, mas em Córdoba, na Argentina, feita por um integrante da torcida do Talleres em direção aos torcedores do São Paulo. A Conmebol não se manifestou sobre nenhum dos casos registrados.

A entidade é pressionada sobre o tema desde que o garoto Luighi foi vítima de atos racistas em jogo contra o Cerro Porteño, no Paraguai, pela Libertadores Sub-20. O palmeirense fez um forte desabafo na entrevista após a partida. A punição foi apenas a determinação de que o time paraguaio jogaria de portões fechados e pagaria multa.

Desde então, a confederação sul-americana criou uma força-tarefa, encabeçada por Ronaldo Fenômeno, para combater racismo, discriminação e violência. A Fifa também se mobilizou e incluiu o assunto entre as pautas que serão discutidas no seu congresso anual. Há expectativa sobre punições mias severas para esses casos.

Antes dos jogos da Copa Sul-Americana e da Libertadores, a Conmebol instituiu um protocolo com jogadores em campo e equipe de arbitragem para condenar o racismo. Todos se posicionam em uma meia-lua no círculo central, com o árbitro no meio de frente para as câmeras.

Esse ato de 20 segundos foi seguido por um apito simbólico, marcando o início de uma mensagem de repúdio a todas as formas de discriminação, racismo e violência. No intervalo dos jogos, os locutores informaram ao público que "a bola não seria movimentada, como um símbolo de rejeição a essas práticas, e transmitiram uma mensagem firme: O futebol deve ser um espaço livre de ódio e violência. A iniciativa tem o objetivo de enviar uma mensagem retumbante: Basta!".

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.