Bortoleto é cauteloso sobre evolução do carro após treino livre de F-1 e exalta pista de Suzuka

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O brasileiro Gabriel Bortoleto saltou da última colocação no primeiro treino livre de Fórmula 1 para o 13º melhor tempo na segunda atividade realizada pelos pilotos na madrugada desta sexta-feira, em Suzuka, em uma sessão recheada de incidentes e que contou com quatro bandeiras vermelhas. Apesar da evolução, o piloto da Sauber adotou um discurso de cautela ao deixar a pista.

 

"Difícil falar. Foi um pouco diferente (do normal). Acho que tivemos poucas voltas para poder analisar. Se tem diferença (na evolução entre o primeiro treino livre e o segundo) é muito pequena. Não é nada gigante", afirmou o competidor em entrevista à Band.

 

E de fato, o histórico do segundo treino para o GP do Japão, que contou até com princípio de incêndio no gramado da pista, foi bastante inusitado. Ele completou apenas 13 voltas, contra as 26 realizadas durante o TL1, que teve a liderança de Lando Norris. Já no treino desta madrugada, quem fez o melhor tempo foi Oscar Piastri, também da McLaren.

 

"Ficou um pouco difícil entender 100% (o carro). Mesmo assim, acho que posso considerar um dia positivo sim. Faltou dar as voltas consecutivas para analisar como funciona o desgaste dos pneus. Mas tivemos um aprendizado", declarou o piloto da Sauber.

 

Já sobre o circuito de Suzuka, o novato foi só elogios. Ele exaltou o traçado e elegeu a pista como uma das melhores. "Acho que é a melhor que eu já andei. As curvas são muito rápidas e eu gostei bastante. Junto com a de Ímola, é uma das minhas favoritas", comentou.

 

Ainda sem pontuar na temporada, Bortoleto espera mudar esse histórico já neste fim de semana, no GP do Japão. Os pilotos voltam para a pista para o terceiro treino livre no fim da noite desta sexta-feira, às 23h30 (horário de Brasília).

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.