Atual campeão da MotoGP, Martín é liberado pelos médicos para estrear na temporada

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Atual campeão da MotoGP, o espanhol Jorge Martín foi enfim liberado totalmente para voltar às pistas. O piloto da Aprilia fará sua estreia na temporada 2025 na etapa de Doha, no Catar, no fim de semana, após dois acidentes consecutivos que lhe renderam cirurgias em ambas as mãos.

"Agora é oficial: Jorge Martín foi declarado em boas condições físicas para pilotar neste fim de semana, na etapa do Catar", anunciou a organização da MotoGP, nesta quinta-feira. Ele foi liberado após ser avaliado pelos médicos no Circuito Internacional de Lusail, nos arredores da capital do Catar.

Com a liberação, Martín poderá fazer sua estreia no atual campeonato. Ele iniciará sua campanha já na quarta etapa da temporada. O atual campeão perdeu as corridas disputadas na Tailândia, Argentina e Estados Unidos devido a problemas físicos causados por dois acidentes no início do ano.

O primeiro deles aconteceu nos testes de pré-temporada realizados em Sepang, na Malásia, no início de fevereiro. O espanhol sofreu uma forte queda, que gerou preocupação no mundo da motovelocidade. O tombo rendeu lesões na mão direita e no pé esquerdo. Ele precisou ser submetido a uma operação na mão.

A situação clínica do piloto piorou no fim do mesmo mês, quando sofreu outro acidente num dos treinos da etapa de abertura do campeonato, na Tailândia. O impacto foi menos assustador, mas causou lesões mais graves na mão e no pé esquerdos, exigindo nova operação, somente no membro superior.

O retorno às pistas será um desafio duplo para o piloto de 27 anos. Isso porque, além de estar fora de ritmo, ele fará sua estreia pela Aprilia após ser campeão pela Pramac, no ano passado. Sem Martín nas três primeiras etapas do ano, o campeonato é liderado pelos irmãos Márquez. Alex, da equipe Gresini, lidera a tabela, com 87, apenas um acima de Marc, da Ducati.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.