Verstappen minimiza especulações sobre seu futuro na F-1: 'Estou muito relaxado'

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Max Verstappen minimizou as especulações sobre seu futuro na Fórmula 1. Apesar dos rumores recentes sobre uma possível saída da Red Bull no fim da temporada, o tetracampeão mundial disse estar "muito relaxado" e concentrado em seu carro para a disputa do GP da Arábia Saudita, no fim de semana.

"Honestamente, muitas pessoas estão falando sobre isso, menos eu", disse Verstappen, nesta quinta-feira, ao ser questionado se teria interesse em defender outra equipe na F-1. "Só quero me concentrar no meu carro e trabalhar com as pessoas da equipe. Essa é a única coisa em que estou pensando na Fórmula 1 no momento. Estou muito relaxado."

O futuro do holandês virou assunto nas últimas semanas em razão do fraco desempenho do carro atual da Red Bull no campeonato. Após dominar as últimas temporadas, Verstappen obteve uma vitória em quatro etapas até agora, no Japão, com uma performance considerada histórica em razão das limitações do seu carro.

No último GP, no Bahrein, Verstappen reclamou dos freios, considerados "ridículos". E perdeu tempo com falhas da equipe nos pit stops, algo raro na história da Red Bull. O tetracampeão mundial terminou a prova no sexto lugar.

O resultado levantou preocupações na Red Bull. Publicamente, o influente consultor do time, Helmut Marko, disse que a equipe precisava fazer algo urgente para manter o holandês no time para a próxima temporada. No Bahrein, Marko foi visto em discussão acalorada com Raymond Vermeulen, empresário de Verstappen.

"Pelo que sei, acho que eles estavam apenas conversando sobre tudo, o que acho que é permitido. Se alguém perceber isso, as pessoas sempre podem ver à sua maneira, como as pessoas estão discutindo as coisas, mas acho que todos nós ficamos frustrados com o resultado e, é claro, com as coisas que deram errado na corrida", disse Verstappen, nesta quinta.

O piloto afirmou que o chefe da Red Bull, Christian Horner, também estava envolvido nas conversas. "Todos nós nos importamos, no final das contas. Nós nos preocupamos com a equipe. Nós nos preocupamos com as pessoas. Nós nos preocupamos com os resultados", disse Verstappen. "Acho que isso é bastante normal."

SAÍDA NO FIM DO ANO?

Nesta quinta-feira, o jornal italiano La Gazzetta dello Sport reforçou as especulações ao afirmar que o piloto deixará a Red Bull ao fim da atual temporada. E as principais candidatas a receber o tetracampeão mundial são a Aston Martin e a Mercedes. Verstappen não mencionou a especulação em sua entrevista nesta quinta.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.