Ramón Díaz deixa treino 'tranquilo', mas demissão do Corinthians ainda é iminente

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Depois da derrota para o Fluminense na quarta-feira, Ramón Díaz comandou o treino normalmente no CT Joaquim Grava, em meio a rumores de uma possível demissão nas últimas horas. Na saída, o argentino fez breve aceno aos jornalistas, afirmando que "eles estão dando mal as informações" sobre sua queda do Corinthians. No entanto, segundo apurou o Estadão, a demissão ainda é iminente e existe chance de ocorrer ainda nesta semana.

Nesta quinta, os jogadores que atuaram mais de 45 minutos contra o Fluminense permaneceram na parte interna do CT, para um trabalho de recuperação física. Os demais foram ao campo depois de uma ativação na academia. Ramón Díaz ainda comandou um exercício de troca de passes com finalizações e um jogo coletivo de área a área.

No mesmo ambiente, dirigentes do Corinthians se reuniram na manhã e tarde desta quinta-feira para discutir o futuro de Ramón e seu filho, Emiliano Díaz, no comando da equipe. O presidente Augusto Melo e o executivo de futebol Fabinho Soldado trabalham com uma substituição dos argentinos, mas ainda não há um nome consolidado para assumir o time. Isso fez com que, nesta quinta, o argentino comandasse o treinamento. Livre no mercado após deixar a seleção, o técnico Dorival Júnior é especulado no clube.

Ao mesmo tempo, entre os conselheiros, existe uma ala que é favorável à demissão do treinador. Os maus resultados e os desempenhos recentes, somados à crítica de Memphis Depay ao trabalho tático dos argentinos, fez com que Augusto Melo "acelerasse" as discussões sobre uma troca no comando técnico.

"Se você olhar os últimos jogos, quantas chances criamos? Quantas vezes eu finalizei ao gol? Hoje, talvez uma vez. E na maioria dos jogos, nenhuma vez, isso é frustrante. Porque eu sei finalizar bem, e isso é frustrante. Mais uma vez, acho que temos muito dever de casa a fazer", afirmou o holandês, na zona mista, após a derrota para o Fluminense.

Além do revés diante do Fluminense, a derrota no clássico, diante do Palmeiras, foi um baque para o Corinthians e a família Díaz. "O golpe no clássico foi duro para nós. Oscilações no rendimento da equipe são normais, mas não estamos acostumados a perder dois jogos seguidos. Este grupo precisa e vai reagir rápido", garantiu Emiliano.

O Corinthians, com ou sem Ramón, volta a campo neste fim de semana, sábado, contra o Sport, na Neo Química Arena. A partida pode servir como reabilitação à equipe, que soma uma vitória, um empate e duas derrotas até aqui no Brasileirão, enquanto o rival amarga a lanterna da competição, com apenas um ponto somado.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.