Correção: Verstappen conquista, na Arábia Saudita, sua 2ª pole position da temporada da F-1

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A nota enviada anteriormente contém um erro no grid. Max Verstappen fez a pole com o tempo de 1min27s294, enquanto Oscar Piastri fez 1min27s304. Segue a versão corrigida:

Depois dos treinos livres, a McLaren era a grande aposta para ampliar seu domínio no circuito de rua de Jeddah e conquistar a primeira fila do GP da Arábia Saudita neste sábado. O líder do campeonato, Lando Norris, porém, errou, parou no muro e larga apenas na 10ª colocação. Oscar Piastri sai apenas na segunda posição. A pole position ficou com Max Verstappen, da Red Bull, que larga na frente pela segunda vez na temporada. O holandês conseguiu sua 42ª pole na carreira com o cronômetro já zerado.

O brasileiro Gabriel Borboleto, após enfrentar problemas nos treinos livres, errou na classificação e larga na 20ª e última posição na quinta prova da temporada. O alemão Nico Hülkenberg, companheiro de Borboleto na Sauber, também foi mal e larga em 18º

Verstappen foi o mais rápido no Q1, pelos dois pilotos da McLaren: Norris foi o segundo e Piastri o terceiro. Os três foram os únicos a andar abaixo de 1min28s00. .

Gabriel Bortoleto terminou na 20ª e última posição, mesma colocação do primeiro treino livre. O brasileiro teve um problema de vazamento de combustível em seu Sauber e não participou da segunda sessão, único treino realizado à noite, horário da classificação e da corrida. Bortoleto já havia dito que era o treino mais representativo para a classificação.

A Sauber optou, então, por trocar o chassi do carro de Bortoleto, para evitar novos problemas. O brasileiro ficou focado nas simulações de corrida no terceiro e último treino livre, colocando os pneus macios apenas nos minutos finais para poucas voltas rápidas.

"É bem ruim, sendo bem sincero. Cometi um erro", reconheceu Bortoleto à Band. Ele explicou que pegou o vácuo de Verstappen e freou no trecho correto, mas com uma velocidade cerca de 10 km/h maior. Ele rodou na última tentativa de volta rápida. Também ficaram de fora do Q2: Esteban Ocon (19º), Nico Hülkenberg (18º), Jack Doohan (17º) e Lance Stroll (16º).

No Q2, Verstappen, Norris e Piastri foram novamente os mais rápidos, mas desta vez com Norris e Verstappen trocando as posições. Os cinco pilotos que não avançaram para a parte final da classificação foram Oliver Bearman, Isack Hadjar, Fernando Alonso, Liam Lawson e Alexander Albon.

Logo na última parte da classificação, foi acionada bandeira vermelha após Norris acertar o muro na curva 5. Piastri foi o único a registrar volta rápida até naquele momento com 1min27s560. Na retomada da sessão, Verstappen foi 1 milésimo mais rápido do que o piloto da McLaren.

Na sequência George Russell marcou o recorde da pista, com 1min27s407. Batido novamente por Piastri (1min27s304) e, com o crônometro zerado, por Verstappen com 1min27s294.

Confira o grid de largada do GP da Arábia Saudita de F-1:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min27s294

2º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min27s304

3º - George Russell (ING/Mercedes), 1min27s407

4º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min27s670

5º - Kimi Antonelli (ITA/Mercedes), 1min27s866

6º - Carlos Sainz (ESP/Williams), 1min28s164

7º - Lewis Hamilton (ING/Ferrari), 1min28s201

8º - Yuki Tsunoda (JAP/Red Bull), 1min28s204

9º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min28s367

10º - Lando Norris (ING/McLaren), sem tempo

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11º - Alexander Albon (TAI/Williams), 1min28s109

12º - Liam Lawson (NZL/RB), 1min28s191

13º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min28s303

14º - Isack Hadjar (FRA/RB), 1min28s418

15º - Oliver Bearman (ING/Haas), 1min28s648

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16º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min28s645

17º - Jack Doohan (AUS/Alpine), 1min28s739

18º - Nico Hülkenberg (ALE/Sauber), 1min28s782

19º - Esteban Ocon (FRA/Haas), 1min29s092

20º - Gabriel Bortoleto (BRA/Sauber), 1min29s462D

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No Outubro Rosa, mês dedicado ao combate da doença, oncologista da Imuno Santos esclarece estratégicas de prevenção e tratamento

O que você faria se pudesse prever um tumor? Com o avanço da ciência e tecnologia, já é possível saber, antes mesmo da apresentação de sintomas, se uma pessoa tem ou não predisposição para a doença. Neste mês de conscientização do câncer de mama, que deve afetar mais de 73,6 mil mulheres no Brasil em 2025, segundo o Ministério da Saúde e o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o rastreamento genético é uma potente aliada da medicina. 

A oncologista da Imuno Santos, Suelli Monterroso, explica que o exame é um complemento importante aos métodos tradicionais, como a mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética. ”O teste genético pode ser feito para identificar mutações hereditárias no DNA que possam evoluir para doenças cancerígenas, neurológicas e cardíacas. Isso permite escolhas estratégicas, como antecipação e aumento da frequência de análises de rastreamento, o que amplia as chances de cura em casos de detecção de tumores em estágios iniciais”, destaca.

Outra medida para quem possui alta probabilidade de ter neoplasia mamária, são as cirurgias preventivas redutoras de risco. A mastectomia, por exemplo, remove uma ou ambas as mamas e reduz em até 90% as chances do diagnóstico de câncer de mama em quadros de mutações genéticas ou forte histórico familiar. 

Homens também são afetados

Embora o câncer de mama seja mais comum em mulheres, homens também podem desenvolver a doença. No Brasil, desconsiderando  os tumores de pele não melanoma, é o que mais acomete mulheres. Apesar de representar apenas 1% dos casos, o sexo masculino também faz parte do universo de suscetívis a doença. O diagnóstico raro, se comparado a incidência no público feminino (1 a cada 8 mulheres), alerta para a importância da atenção redobrada. 

“A presença de um nódulo, geralmente duro, irregular e indolor, é o sintoma mais encontrado nos consultórios. Entretanto, os mamilos podem apresentar indícios como edema cutâneo na pele, dor, descamação, ulceração, secreção papilar e hiperemia. Por isso, é fundamental que todos criem o hábito de fazer o autoexame em momentos como o do banho, em que a sensibilidade é maior”, enfatiza a oncologista. 

Redução de mortalidade

De acordo com o Governo Federal, o câncer de mama é a primeira causa de morte por tumor em mulheres no Brasil e em 2023 registrou mais de 20 mil óbitos pela doença. No entanto, graças a ampliação da faixa etária para a realização de mamografia pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a tendência é que essa mortalidade seja reduzida. 

Agora, as mulheres de 40 a 49 anos têm direito a mamografia pelo SUS, mesmo que não apresentem anomalias. Outra novidade é que o rastreamento ativo será realizado a cada dois anos até os 74 anos de idade. Até então, o exame preventivo era obrigatório entre 50 e 69 anos. A ação de combate é fundamental, considerando que o envelhecimento é um fator de risco e cerca de 60% dos casos de câncer de mama são diagnosticados nesta fase da vida. 

Tratamento

O diagnóstico de câncer de mama só é confirmado mediante a biópsia. O tratamento adequado varia de acordo com o tipo e estágio do tumor, e pode consistir em procedimentos como cirurgia (cirurgia conservadora da mama ou mastectomia), quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e hormonioterapia.

Dados apontam que 72% dos brasileiros sofrem de distúrbios do sono; médico alerta para os riscos à saúde e ensina hábitos simples que fazem diferença na hora de descansar



Muitas pessoas encaram o sono como um luxo ou uma perda de tempo. No ritmo acelerado da vida moderna, sacrificar algumas horas de descanso parece uma forma de ser mais produtivo. No entanto, segundo especialistas, essa visão é um equívoco. A ciência tem mostrado que o descanso noturno tem um impacto em diversos aspectos da nossa saúde, tanto física quanto mental.

De acordo com estudos realizados pela Fiocruz em 2023, 72% da população brasileira tem alguma doença relacionada ao sono. O sono de qualidade é um dos pilares mais importantes para uma boa saúde, tão imprescindível quanto a alimentação saudável e a prática regular de exercícios. 

“Durante o sono, o corpo não está parado, mas sim em um estado de reparo e regeneração. É nesse período que o sistema imunológico se fortalece, aumentando nossa capacidade de combater infecções. A privação crônica de sono está relacionada a um maior risco de desenvolver problemas de saúde graves, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares”, comenta o neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Edson Issamu Yokoo.

Além dos benefícios físicos, o sono desempenha um papel na saúde mental e cognitiva. Ele é fundamental para a consolidação da memória e para o processamento de informações que acumulamos ao longo do dia. 

“Uma boa noite de sono melhora a capacidade de aprendizado, a concentração e a resolução de problemas. A falta de sono, por sua vez, pode levar a problemas como irritabilidade, ansiedade e até mesmo quadros de depressão”, explica o médico.

Um estudo publicado no Psychological Bulletin, da American Psychological Association, apontou por meio da análise de diversos estudos sobre o tema que a privação do sono por uma ou mais noites resulta no aumento de sintomas de ansiedade e preocupação.

“O bem-estar emocional também é regulado pelo sono. Quando dormimos bem, nosso corpo consegue gerenciar melhor os hormônios do humor, permitindo que controlemos nossas emoções para reagir de forma mais equilibrada aos desafios diários. Uma noite mal dormida pode nos deixar mais sensíveis e propensos a mudanças de humor”, aponta o neurologista.

Para entender como o sono funciona, é preciso falar da melatonina. Este hormônio, produzido naturalmente pela glândula pineal no cérebro, é o responsável por regular nosso relógio biológico. 

“A produção desse hormônio aumenta com a escuridão, sinalizando ao corpo que é hora de se preparar para dormir. A luz, especialmente a luz azul de telas de celulares e computadores, suprime a produção de melatonina, o que explica por que usar o celular antes de dormir atrapalha o sono”, comenta Yokoo.

Quebrando alguns mitos sobre o sono

Apesar da importância do sono, muitas crenças populares ainda confundem as pessoas. Segundo o neurologista, é um mito, por exemplo, que se pode compensar a falta de sono no fim de semana. 

“Embora dormir mais ajude a se sentir melhor, a ´dívida de sono’ acumulada durante a semana não é totalmente resolvida e continua a afetar o corpo. Outro mito comum é que roncar é normal. O ronco é um sinal de que existe obstrução física/mecânica parcial  nas vias respiratórias durante o sono. O turbilhonamento do ar quando passa por esta obstrução é que dá o som de ronco”, explica o neurologista.

Segundo o especialista, a apneia é quando existe uma parada respiratória temporária durante o sono, que pode levar à dessaturação de oxigênio sanguíneo. “A presença de ronco aumenta muito a chance de se ter apneia, que leva à consequências variadas no cérebro, desde prejudicar os ciclos do sono até causando pequenas lesões isquêmicas cerebrais, podendo ocasionar à situação de Acidente Vascular Encefálico e crises epilépticas ou demências. Ou seja, o ronco não é um sinal da apneia, mas um potencial causador da condição”, comenta o médico.

Yokoo aponta ainda mais um mito, aquele que diz que o cochilo a tarde sempre é benéfico. Segundo ele, um cochilo curto e bem sincronizado (geralmente de 20 a 30 minutos) pode ser ótimo para melhorar o humor, a atenção e o desempenho. No entanto, cochilos longos ou tirados muito tarde no dia podem atrapalhar o sono noturno. Se você tem dificuldade para dormir à noite, pode ser melhor evitar cochilos.

“Tem também a ideia de que quanto mais tempo você dorme, melhor, que é mito. O ideal para a maioria dos adultos é [dormir] entre 7 e 9 horas por noite. Dormir em excesso consistentemente pode estar associado a problemas como diabetes e depressão”, explica.

O neurologista da Rede de Hospitais São Camilo aponta algumas dicas importantes para melhorar a qualidade do sono:

  • Crie uma rotina: Tente ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias, até nos fins de semana.
  • Controle o ambiente: Mantenha o quarto escuro, silencioso e com uma temperatura agradável.
  • Desconecte-se: Evite o uso de telas pelo menos uma hora antes de dormir.
  • Relaxe: Realize atividades relaxantes antes de dormir, como ler um livro ou tomar um banho morno.

“Vale ressaltar que priorizar o sono não é um ato de preguiça, mas sim um investimento na sua saúde e bem-estar físico e mental a longo prazo, melhorando a qualidade de vida do paciente”, finaliza o neurologista.

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR.