João Fonseca cai seis posições no ranking e tem chave complicada em Madri no retorno às quadras

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João Fonseca não se cansa de dizer que prefere encarar os melhores tenistas do planeta para testar seu jogo e também o psicológico. Depois de um mês de férias para descansar - começou a temporada ainda em dezembro -, o prodígio brasileiro retorna às quadras nesta semana, após cair seis posições no ranking, na disputa do Masters 1000 de Madri. Como 65º do mundo, terá uma chave complicada e desafiadora pela frente.

O sorteio desta segunda-feira definiu que João Fonseca vai estrear diante de um tenista vindo do qualificatório, o que já implica em um adversário especialista no saibro e embalado por vitórias. Mesmo assim, alguém fora do Top 32. A partir da segunda rodada, a possibilidade é de encarar cabeças de chave até uma possível decisão.

O primeiro embate de peso para o brasileiro caso ele supere a estreia já seria na segunda rodada, na qual o norte-americano Tommy Paul, 12º do ranking, está definido. Els jamais se encararam no circuito, mas já treinaram juntos.

Algumas bolsas de apostas acreditam que o brasileiro pode surpreender o cabeça de chave 11. Recentemente, encantado com a ascensão de João Fonseca, o técnico de Paul, Brad Stine, elogiou o tenista verde e amarelo, dizendo que "mecanicamente, ele é fenomenal." As batidas na bola de João Fonseca, com enorme velocidade, o impressionaram.

Na terceira rodada, o provável oponente seria o russo Karen Khachanov, que vem bem no circuito, avançando a fases decisivas. Apesar de o 25º favorito aparecer como provável, há a possibilidade de novo embate com um norte-americano, Reilly Opelka, dono de saque poderoso.

A quarta rodada reservaria uma revanche com Jack Draper. O britânico é o cabeça de chave 6 e ganhou de João Fonseca com facilidade em Indian Wells (6/4 e 6/0). O italiano Matteo Berrettini (31º favorito) também aparece como candidato a adversário nesta fase.

A chave, com os favoritos avançando, colocaria o sérvio Novak Djokovic (5º do mundo) como rival de quartas de final, o espanhol Carlos Alcaraz (3º) ou o australiano Alex de Minaur (7º) nas semifinais e uma decisão contra o alemão Alexander Zverev (2º) ou o americano Taylor Fritz (4º).

O brasileiro já disputou o Masters 1000 no ano passado e defenderá 25 pontos da estreia - passou por Alex Michelsen, dos Estados Unidos, em 2024, até cair diante do norueguês Cameron Norrie. A expectativa é que faça uma edição maior para voltar a subir no ranking.

CONFIRA O RANKING DA ATP DIVULGADO NESTE SEGUNDA-FEIRA:

1º - Jannik Sinner (ITA) - 9930 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE) - 8085

3º - Carlos Alcaraz (ESP) - 8050

4º - Taylor Fritz (EUA) - 5115

5º - Novak Djokovic (SER) - 4120

6º - Jack Draper (ING) - 3820

7º - Alex de Minaur (AUS) - 3585

8º - Andrey Rublev (RUS) - 3530

9º - Holger Hune (DIN) - 3480

10º - Daniil Medvedev (RUS) - 3290

65º - João Fonseca (BRA) - 897

94º - Thiago Monteiro (BRA) - 628

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.