Igor Gomes fratura dedo e desfalca no Atlético-MG; Cuca vai poupar titulares na Sul-Americana

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O Atlético-MG não para de acumular desfalques. Depois de perder Júnior Santos, Guilherme Arana e Alan Franco, o clube agora não contará com o meio-campista Igor Gomes, que fraturou um dedo na vitória sobre o Botafogo e passará por cirurgia. Com medo de perder mais peças, o técnico Cuca revelou que poupará alguns titulares diante do Caracas, na Venezuela, pela Sul-Americana, na quarta-feira.

"Na partida contra o Botafogo, o meio-campista Igor Gomes sofreu uma fratura no dedo 5 da mão esquerda. O atleta passará por uma intervenção cirúrgica nos próximos dias e não viajará com a delegação para Caracas, na Venezuela. Força, Igor!", revelou o Atlético-MG.

Cuca já vinha sofrendo para armar alguns setores do time e Igor Gomes vinha entrando bem na vaga de Gustavo Scarpa, assim como Rubens ficou uma espécie de curinga, além de Gabriel Menino começar a ganhar espaço. Por outro lado, Caio Paulista não se firmou na esquerda na vaga de Arana.

Com quatro pontos e na liderança da Sul-Americana, o Atlético-MG se dará ao luxo de não mandar o time completo para Caracas já de olho no embate com o Mirassol, sábado, no interior paulista, pelo Brasileirão.

"É provável que isso ocorra (equipe poupada), até pensando em ter os jogadores inteiros para a sequência de jogos. O Scarpa, por exemplo, nem vai viajar. Ele tem o parto da mulher marcado para esta segunda-feira, e ficará para acompanhar", revelou Cuca. "Tem o Hulk, que temos de pensar em cima disso, e outros jogadores que têm desgaste natural. Num jogo como esse, o jogador pode percorrer até 10 quilômetros. É um risco muito grande o desgaste muscular e os jogadores terem uma lesão. É um trabalho conjunto com a fisiologia, para escolhermos os jogadores melhores fisicamente", seguiu.

De quebra, Cuca vê uma chance de observar melhor algumas peças que ele vem utilizando durante os jogos e estão pedindo passagem. "Que bom que eles entram bem. Porque isso dá condições para a gente fazer diferente durante o jogo, mudar o sistema, mudar o jogo, como a gente de vez em quando faz", explicou.

O técnico quer o elenco todo motivado, independentemente de tempo em campo. "O jogador tem de entender que ele é útil jogando 15, 20, 30 minutos, e pode fazer a diferença. Não é só o 11 que entra jogando, que ganha jogo, o banco também. O jogador, hoje, entende que não é só um time titular."

Também usa a série de partidas para explicar suas ideias de trocas. "Com a intensidade que foi o jogo diante do Botafogo, como cobrar deles a mesma intensidade daqui três dias? É natural rodar as peças, como iremos fazer para o próximo jogo, nos prepararmos para sábado contra o Mirassol também. O Mirassol não joga no meio da semana. Vamos viajar contra o Caracas na Venezuela e voltamos para enfrentar o Mirassol. Se você não tiver o jogador descansado para medir forças, você não vai bem."

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.