Flamengo esbarra na altitude e fica no empate com a LDU em Quito

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O Flamengo segue pressionado na Copa Libertadores. Na noite desta terça-feira, o time carioca foi até o estádio Rodrigo Paz Delgado, o Casablanca, para encarar a LDU (EQU), em Quito, pela terceira rodada da competição continental, e em um jogo de pouca emoção, ficou no empate por 0 a 0.

Com o resultado, além de chegar a dois jogos consecutivos sem vitória, o Flamengo foi a quatro pontos e parou na terceira colocação do Grupo C, apenas um atrás da líder LDU. Central Córdoba (ARG) e Deportivo Táchira (VEN) ainda se enfrentam na rodada.

O empate ainda aumentou o cenário desfavorável dos cariocas jogando na altitude. Agora em nove jogos, o Flamengo tem apenas duas vitórias, dois empates e cinco derrotas. E ainda não apagou a imagem negativa gerada pela inesperada derrota, por 2 a 1, para o Central Córdoba, no Maracanã.

A primeira etapa não entregou grandes chances de gol. O Flamengo dominou a posse de bola e até teve boas chances com Gerson e Arrascaeta, mas não teve objetividade e levou pouco perigo real de gol ao time da casa, que também não fez Rossi trabalhar muito.

A melhor chance dos 45 minutos iniciais foi da LDU, quando Allala recebeu livre na área, e de cabeça, parou em defesa simples de Rossi. Na volta para o segundo tempo, o cenário seguiu o mesmo. O Flamengo seguiu com mais posse de bola, mas sem criar grandes chances, enquanto os ataques equatorianos não levavam perigo.

O time brasileiro cresceu em produção após as entradas de Cebolinha e Luiz Araújo, mas seguiu pecando na pontaria. Do outro lado, a LDU chegou a balançar as redes com Estrada, mas o jogador estava em posição irregular e o gol foi anulado.

As equipes voltam a campo para a quarta rodada da Copa Libertadores apenas em 7 de maio, quando a partir das 19h a LDU visita o Deportivo Táchira, no Pueblo Nuevo, e às 21h30 o Flamengo vai até o estádio Único Madre de Ciudades para encarar o Central Córdoba (ARG).

Já no Brasileirão, o time carioca se prepara para encarar o Corinthians, no próximo domingo, a partir das 16h, no Maracanã. No dia anterior, a LDU visita o Manta, às 18h30, pelo Campeonato Equatoriano.

FICHA TÉCNICA

LDU 0 X 0 FLAMENGO

LDU - Gonzalo Valle; Daniel De la Cruz, Ricardo Adé, Allala e Quiñonez; Minda (Villamíl), Carlos Gruezo e Cornejo; Bryan Ramírez (Pastrán), Alex Arce (Estrada) e Alzugaray (Alvarado). Técnico: Pablo Sanchez.

FLAMENGO - Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Danilo e Ayrton Lucas; Erick Pulgar, Evertton Araújo e Arrascaeta (Luiz Araújo); Gerson, Bruno Henrique (Everton Cebolinha) e Juninho (Pedro). Técnico: Filipe Luís.

CARTÕES AMARELOS - Cornejo (LDU) e Arrascaeta (Flamengo).

RENDA E PÚBLICO - Não divulgados.

ÁRBITRO - Derlis Lopez (PAR).

LOCAL - Estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito (EQU).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.