Volta Redonda e Ferroviária não saem do zero no fechamento da 4ª rodada da Série B

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No duelo que fechou a disputa da quarta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro na noite desta terça-feira, Volta Redonda e Ferroviária se encontraram no Estádio Raulino de Oliveira e não saíram do 0 a 0. O empate não foi nada bom para nenhum dos dois lados, afinal apesar de seguir invicto, o time paulista acumulou o terceiro empate em quatro jogos. Já os donos da casa não conseguiram desencantar.

Isso porque, nas primeiras três rodadas, o Volta Redonda vinha de três derrotas seguidas e somou o primeiro ponto. Mas segue sem marcar gols e dentro da zona de rebaixamento. Já a Ferroviária vem logo acima, em 11º com seis pontos. Em quatro jogos foram três empates e uma vitória.

Apesar do primeiro tempo ter sido bastante truncado, o Volta Redonda teve um predomínio maior nas jogadas ofensivas. Aos 11, Vitinho lançou Sánchez do lado direita, que tentou limpar o zagueiro, mas acabou ficando sem ângulo, mas mesmo assim bateu e levou perigo ao gol adversário.

Enquanto isso, a Ferroviária se defendeu bem e tentou responder em contra-ataques. A melhor chance veio aos 20, em um chute de Netinho que tinha destino certo, mas acabou carimbando a zaga. Por isso, o duelo foi para o intervalo zerado.

No segundo tempo, a intensidade da partida aumentou e as duas equipes se mandaram ao ataque em busca da vitória com mais objetividade. E, aos 15 minutos, a Ferroviária enfim conseguiu dar a primeira finalização no gol do jogo, quando Juninho arriscou da esquerda e obrigou Jean Drosny a se esticar inteiro para espalmar para fora.

A resposta do Volta Redonda veio aos 22. Jhonny recebeu de Raí e avançou pelo lado direito. Ao invadir a área, soltou a bomba, mas a bola saiu tirando tinta da trave e bateu na rede pelo lado de fora.

Mas a principal emoção ficou reservada para os acréscimos. Aos 47 minutos, Luciano Naninho cruzou e Mirandinha escorou para o gol. No entanto, após analisar as imagens do VAR, o árbitro marcou uma falta de Naninho no início da jogada e invalidou o gol sob protestos dos jogadores da casa.

Os dois times voltam a campo no próximo domingo para a disputa da quinta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O Volta Redonda visita o Athletic-MG, em Minas Gerais, às 16h. Mais tarde, às 19h, a Ferroviária visita o Cuiabá, na Arena Pantanal.

FICHA TÉCNICA

VOLTA REDONDA 0 X 0 FERROVIÁRIA

VOLTA REDONDA - Jean Drosny; Jhonny (Wellington Silva), Gabriel Bahia, Gabriel Pinheiro e Sanchez; Pierre, Robinho (Luciano Naninho) e PK (Raí); Bruno Santos, MV (Hyuri) e Vitinho Lopes (Mirandinha). Técnico: Rogério Corrêa.

FERROVIÁRIA - Dênis Júnior; Lucas Rodrigues, Gustavo Medina, Ronaldo Alves e Eric Melo; Alencar (Tárik), Thiago Lopes, Albano (Ian Luccas) e Netinho (Ricardinho); Juninho (Igor Bolt) e Carlão (Ronaldo). Técnico: Vinícius Bergantin.

CARTÕES AMARELOS - MV E Pierre (Volta Redonda) e Carlão, Netinho, Ricardinho e Thiago Lopes (Ferroviária).

ÁRBITRO - Márcio dos Santos Oliveira (AL).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.