Zé Rafael inicia transição no campo após cirurgia e se aproxima de estreia pelo Santos

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Contratado em fevereiro, Zé Rafael iniciou, nesta terça-feira, a transição física, no CT Rei Pelé, e está mais perto de fazer sua estreia com a camisa do Santos. O volante de 31 anos mostrou boa recuperação de uma cirurgia na coluna e foi liberado pelo departamento médico do Santos para treinar no campo, antecipando o retorno em duas semanas em relação à previsão inicial do clube.

Por enquanto, o meio-campista está apto a retomar plenamente os treinos de mobilidade e de cargas, ou seja, realizará trabalhos específicos sob orientação dos preparadores físicos, ainda separado das atividades com o grupo. A previsão para voltar aos gramados, no entanto, passou do início de junho para a primeira quinzena de maio.

Zé Rafael está afastado dos estádios desde 23 de novembro do ano passado, quando defendeu o Palmeiras, pela última vez, na vitória por 1 a 0 diante do Atlético-GO, pelo Campeonato Brasileiro. Durante as negociações, seu ex-clube, o Santos e o próprio jogador concluíram que a cirurgia para corrigir um desnivelamento entre duas vértebras, que incomodou o atleta durante todo o ano de 2024, seria a melhor opção.

Enquanto o volante iniciava seu trabalho no gramado na reapresentação do grupo, após um dia de folga, seus companheiros iniciaram a preparação para a partida com o Red Bull Bragantino, no domingo, às 20h30, na Vila Belmiro, pelo Brasileiro. Os atletas que iniciaram o clássico com o São Paulo - derrota por 2 a 1 -, fizeram um trabalho regenerativo, e os demais jogadores trabalharam sob o comando de César Sampaio.

O auxiliar da comissão permanente continuará à frente da equipe da Baixada interinamente pelo menos até o fim de semana, já que o Santos encontra dificuldades no mercado na busca pelo substituto de Pedro Caixinha, mas o presidente Marcelo Teixeira não descarta efetivá-lo no cargo.

Para a partida diante do Bragantino, o Santos ainda não terá Neymar, que se recupera de uma lesão muscular na coxa esquerda. Soteldo, com um edema na coxa esquerda, também continua entregue ao departamento médico do clube alvinegro.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.