Augusto Melo explica negociação desfeita com Tite e se esquiva sobre Dorival Jr.

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O presidente do Corinthians, Augusto Melo, falou nesta terça-feira sobre as negociações em andamento para definir o nome do novo técnico da equipe. Ele destacou o 'não' de Tite, que divulgou uma pausa na carreira para cuidar de sua saúde mental. O mandatário revelou que as bases para a assinatura já estavam prontas e seriam assinadas nesta terça-feira.

"A gente viu no mercado um cara que fez história, melhor treinador que o Corinthians teve até hoje. Chegamos a ter várias conversas, ele nos acenou. Bandeira verde. Fomos para cima, deu tudo certo. Hoje assinaríamos logo cedo e recebemos a triste notícia que ele teve esse problema de saúde", disse Augusto Melo ao Flow Podcast.

Augusto disse que a família do treinador, que dirigiu o Brasil nas Copas do Mundo de 2018 e 2022, já estava com "as malas prontas" para São Paulo.

"Tivemos várias conversas, ele nos acenou, bandeira verde, tinha dado tudo certo. Hoje iríamos assinar logo cedo e recebemos uma notícia muito triste dizendo que ele teve problema de saúde. Família estava com mala pronta para voltar para São Paulo. Contávamos com isso. Trabalho sigiloso, hoje 8h, recebo a notícia que ele teve problema sério de saúde e precisa de um tempo, e acatamos", afirmou o dirigente.

Outro nome em pauta é o de Dorival Júnior, demitido da seleção brasileira no final de março. O dirigente Fabinho Soldado foi visto desembarcando em Florianópolis nesta tarde. A expectativa é que ele se reúna para conversar com o profissional. Augusto evitou falar sobre a situação e despistou.

"Eu e Fabinho temos conexão boa, confio muito nele. Sempre fiz isso na minha empresa, sou um cara de diálogo, mas cobro resultados. Confio plenamente no Fabinho, sou consultado em tudo o que ele faz. Cada tempo real, conversando, video-chamada, viva-voz, vamos dando autonomia. Não tenho como viajar, hoje temos contas aí, temos uma política que está efervescente", completou.

O Corinthians está sem técnico desde a última quinta-feira, quando Ramón Díaz foi demitido 21 dias após conquistar o titulo do Campeonato Paulista contra o rival Palmeiras. O argentino não resistiu ao momento conturbado no Brasileirão e caiu após derrota para o Fluminense, por 2 a 0, na Neo Química Arena, na quarta-feira.

Orlando Ribeiro, comandante da categoria sub-20, tem comandado a equipe de Parque São Jorge interinamente. Ele venceu na estreia diante do Sport, por 2 a 1, também no estádio corintiano e aliviou a pressão no campeonato nacional. O Corinthians enfrenta o Racing de Montevidéu, nesta quinta-feira, às 19h, pela Copa Sul-Americana e Orlando deve seguir no cargo.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.