Vasco faz jogo pobre e empata com o Lanús em São Januário pela Sul-Americana

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Vindo de um empate sem gols contra o Flamengo, que deu uma sobrevida ao cargo do contestado Fábio Carille, o Vasco voltou a apresentar a mesma ineficiência ofensiva. Com Vegetti e Coutinho apagados, o time carioca fez mais um jogo pobre, sem criatividade e ficou no empate sem gols contra o Lanús, nesta terça-feira, pela terceira rodada do Grupo G da Copa Sul-Americana.

 

Com o empate, a dupla segue dividindo a liderança da chave, com cinco pontos para cada. Os argentinos aparecem na frente por levar vantagem no critério de desempate no saldo de gols - 3 a 1. Com isso, o Vasco estaria indo para os playoffs da competição continental.

 

Ao contrário do que se imaginava, quem tomou as ações no começo foi o Lanús, que povoou a área vascaína e marcou pressão na saída de bola. Com cinco minutos, Marcich carimbou a trave de Léo Jardim. O time brasileiro tinha dificuldade de fazer as transições e isolava Vegetti, que era bem marcado.

 

Com o passar do tempo, menos pressão, o Vasco conseguiu equilibrar o duelo e entrar na partida. Com toques rápidos, passou a pressionar e criar chances, mas faltava pontaria. Coutinho recebeu de Vegetti, porém sem força. Depois, pelo lado direito, Nuno recebeu passe rasteiro de Paulo Henrique, mas também sem direção.

 

A segunda etapa voltou mais amarrada, com muitas faltas e disputas no meio de campo. O Vasco tentava manter a bola no ataque, mas ficava exposto defensivamente, principalmente quando o Lanús explorava os lados do campo e abusava do jogo aéreo. Sentindo a parte física, a torcida já ficava impaciente com a lentidão nas transições.

 

Com pouco mais de 70% de posse de bola, o time carioca não tinha qualidade na criação e tinha somente dois chutes a gol. O de mais perigo foi de Paulinho, rente à trave. Com o final se aproximando, o Vasco seguiu inoperante na frente e com erros que davam contra-ataques perigosos. Ao apito final, sobrou vaias para o time, principalmente para Fábio Carille.

 

O Vasco vira a chave agora para o Campeonato Brasileiro, quando encara o Cruzeiro, no domingo, às 18h30, no Mineirão, pela sexta rodada. O próximo compromisso pela Sul-Americana acontece somente em maio, diante do Puerto Cabello-VEN, na Venezuela.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.