Fluminense e Atlético-MG empatam em noite infeliz para os brasileiros na Sul-Americana

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Três times brasileiros entraram em campo na noite desta quarta-feira pela terceira rodada da Copa Sul-Americana, e apesar de resultados pouco empolgantes, Fluminense e Atlético-MG conseguiram manter-se na briga pelas respectivas lideranças de seus grupos. Já o Vitória, atuando em casa, acabou derrotado e segue sem vencer na competição.

Com um time reserva e sem o técnico Renato Gaúcho à beira do gramado, o Fluminense empatou por 1 a 1 com o Unión Española, no Chile. O time tricolor saiu atrás no segundo tempo, após falha de Thiago Santos que resultou no gol de Aránguiz, mas buscou a igualdade nos acréscimos com Nonato, que acertou um belo chute aos 48 minutos.

Com o resultado, o Fluminense chegou aos sete pontos e manteve-se na liderança do Grupo F, à frente de Once Caldas, Unión e Club Gualberto Villarroel.

O Atlético-MG também empatou fora de casa, mas diante do Caracas, na Venezuela. O time mineiro abriu o placar ainda na primeira etapa, em lance de falta de sorte do adversário: Rodriguéz marcou contra após cruzamento de Bernard.

No segundo tempo, mesmo com maior posse de bola e chances criadas, os mineiros acabaram cedendo o empate a De Santis, que aproveitou a chance na saída de Everson.

O Atlético até chegou a balançar as redes com João Marcelo no fim, mas o gol foi anulado. Com cinco pontos, o time mineiro lidera o Grupo H pelo saldo de gols (4 a 1) sobre o próprio Caracas.

Enquanto Fluminense e Atlético-MG somaram um ponto fora de casa, o Vitória decepcionou jogando no Barradão. A equipe baiana foi derrotada por 1 a 0 pelo Cerro Largo, do Uruguai, e segue sem vitórias na sul-americana.

Com apenas dois pontos, o clube baiano amarga a lanterna do Grupo B, enquanto o time uruguaio chegou aos quatro pontos, mesma pontuação do líder Universidad de Quito. O Defensa y Justícia também soma dois pontos e aparece à frente dos baianos pelo critério de gols marcados.

Apesar do tropeço, tanto Fluminense quanto Atlético-MG têm a classificação às oitavas em suas mãos. O time carioca volta a campo pela competição continental apenas no dia 8 de maio, contra o Gualberto Villarroel, fora de casa. Já a equipe mineira recebe o Rosario Central no mesmo dia, em confronto direto que pode encaminhar a vaga.

Antes disso, os dois times têm compromissos importantes pelo Campeonato Brasileiro. No sábado, o Fluminense disputa o clássico contra o Botafogo, às 21h, no Engenhão. No mesmo dia, às 18h30, o Atlético encara o Mirassol fora de casa, tentando embalar na competição nacional.

Já o Vitória terá mais tempo de preparação. A equipe só volta a campo pela Sul-Americana no dia 7 de maio, quando encara o Universidad de Quito fora de casa, em duelo crucial para tentar se manter vivo na briga por classificação.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.