Bahia recebe colombianos do Atlético Nacional de olho na liderança do Grupo F

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Após assegurar a primeira vitória fora de casa na história da Copa Libertadores e voltar a triunfar na fase de grupos após 36 anos, o Bahia volta a campo pela terceira rodada da competição continental na noite desta quinta-feira, a partir das 21 horas, diante do Atlético Nacional (COL), na Arena Fonte Nova, de olho na liderança do complicado Grupo F.

 

O duelo é tratado com extrema importância para o time baiano, já que após o empate entre Internacional e Nacional, pode assumir a ponta isolada. Com quatro pontos, o Bahia está apenas um atrás do rival gaúcho, enquanto os colombianos aparecem na terceira colocação, com três.

 

Buscando uma temporada histórica na Libertadores, o Bahia, além de jogar em casa, ainda defende sua invencibilidade na fase de grupos do torneio. Após empatar por 1 a 1 com o Internacional na estreia, o time comandado por Rogério Ceni superou o Nacional-URU por 1 a 0 fora de casa e agora tenta embalar mais um resultado positivo.

 

Desde a vitória no Uruguai, entretanto, o Bahia oscilou no Brasileirão, empatando por 1 a 1 com o Mirassol, sendo superado pelo Cruzeiro (3 a 0) e vencendo seu último desafio, diante do Ceará, por 1 a 0. Com um calendário apertado e jogos com diferença inferior a 70 horas, Rogério Ceni tem optado por dar rodagem ao elenco e preservar jogadores.

 

"A gente contratou para formar um elenco. Não trouxemos ninguém bombástico, mas são todos muito bons e precisam de chances. Se não distribuirmos, não vamos sobreviver."

 

Para a partida, o goleiro Ronaldo e o lateral-direito Santiago Arias foram vetados pelo departamento médico por causa de estiramentos musculares. Além disso, o centroavante Willian José não estará disponível devido a um quadro de cansaço muscular.

 

Do outro lado, o Atlético Nacional tenta se recuperar de uma série de resultados negativos para tentar dar a volta por cima na Libertadores. Isso porque foi derrotado por 3 a 0 pelo Internacional na última rodada e foi novamente superado no Campeonato Colombiano, por 1 a 0, pelo Deportivo Cali.

 

Não bastasse isso, o time colombiano ainda terá uma série de desfalques para o duelo em Salvador. O próprio treinador Javier Gandolfi e Hinestroza estão suspensos e Felipe Aguirre, Zapata e Kevin Viveros foram vetados pelo departamento médico do clube.

 

FICHA TÉCNICA

 

BAHIA X ATLÉTICO NACIONAL

 

BAHIA - Marcos Felipe; Gilberto, David Duarte, Santiago Mingo e Luciano Juba; Acevedo, Erick, Everton Ribeiro e Cauly; Ademir e Lucho Rodríguez. Técnico: Rogério Ceni.

 

ATLÉTICO NACIONAL - David Ospina; Felipe Román, Juan José Arias, William Tesillo e Camilo Cándido; Jorman Campuzano, Matheus Uribe e Edwin Cardona; Andrés Sarmiento, Billy Arce (Fáber Gil) e Alfredo Morelos. Técnico: Javier Gandolfi.

 

ÁRBITRO - Mario Diaz de Vivar (PAR).

 

HORÁRIO - 21h.

 

LOCAL - Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.