Alcaraz confirma lesão muscular e desiste do Masters de Madri

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Maior nome desta temporada de saibro, Carlos Alcaraz anunciou que não disputará o Masters 1000 de Madri, diante de sua torcida, nesta semana. O espanhol, número três do mundo, alegou dois problemas físicos para tomar a decisão de não entrar em quadra no saibro madrilenho, um dos principais torneios neste período pré-Roland Garros.

 

A desistência, divulgada nesta quinta-feira, não surpreende a torcida. Já havia rumores de que ele não teria condições físicas de jogar em Madri desde a final do ATP 500 de Barcelona. No domingo, Alcaraz demonstrou certo desconforto físico durante a derrota para o dinamarquês Holger Rune por 2 sets a 0.

 

O espanhol era o grande favorito ao título por vir de uma série de nove vitórias consecutivas e do troféu no Masters de Montecarlo, na semana anterior. A sequência de jogo, porém, parece ter desgastado o ex-número 1 do mundo. Ele disse que ainda não se recuperou do desconforto na parte superior da perna que sentiu na final de domingo. E ainda revelou um outro problema, na perna esquerda.

 

Alcaraz precisou de tratamento na perna durante sua derrota para Rune. Ele ainda não havia treinado em Madri e disse nesta semana que se sentia "bem", mas que estava aguardando os resultados dos exames médicos para saber se jogaria. O bicampeão de Madri (2022 e 2023) afirmou que os problemas físicos não devem impedir a sua participação em Roland Garros, o principal torneio de saibro do mundo, no fim de maio.

 

Sua estreia em Madri estava marcada para sábado, o que poderia dar tempo para uma eventual recuperação física. Longe das quadras nesta semana, ele perambulou pelas dependências do torneio madrilenho em seguidos eventos publicitários para divulgar o documentário lançado nesta semana pela Netflix sobre sua carreira.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.