Corinthians manda indireta para Palmeiras em teaser de novo uniforme e mostra fax com 'Mundial'

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A vitória do Corinthians sobre o Racing de Montevidéu, pela Copa Sul-Americana, foi a última partida da equipe com o uniforme da temporada 2024/2025. Nesta sexta-feira, o clube publicou um "teaser" em suas redes sociais da nova camisa, que será utilizada até o início de 2026, inspirada no modelo usado no Mundial de Clubes de 2000. O alvinegro aproveitou a oportunidade para provocar o Palmeiras, seu maior rival.

No vídeo publicado nas redes do clube, a imagem de uma taça, em alusão ao Mundial de Clubes, sai impressa de uma máquina de fax. Na sequência, surge a frase: "O primeiro Mundial de um time brasileiro não chegou assim." O vídeo é uma referência à provocação de torcedores rivais com o Palmeiras, que buscam o reconhecimento da Copa Rio de 1951 como um título mundial. O time alviverde exibe uma estrela vermelha acima de seu escudo no uniforme em alusão a este torneio.

Em 2007, a diretoria do Palmeiras alegou ter recebido um fax da Fifa, reconhecendo a conquista com o status de Mundial de Clubes. Na ocasião, a equipe contou com ajuda da CBF e políticos brasileiros, que fizeram apelos ao então presidente Joseph Blatter. Oficialmente, no entanto, a Fifa nunca conferiu esse status à Copa Rio. E, por isso, a partir deste dia, a expressão "Mundial por fax" se integrou ao vocabulário do torcedor brasileiro.

A postagem do Corinthians também destaca a edição de 2000 do Mundial de Clubes, destacando o Corinthians como o "primeiro time brasileiro" a se sagrar campeão mundial. Apesar de a competição, disputada no Rio, ter sido a primeira a ser inteiramente organizada pela Fifa - e que teve um duelo brasileiro na decisão, no Maracanã, entre Corinthians e Vasco -, a entidade reconheceu posteriormente os títulos Intercontinentais, entre 1960 e 2004, com o mesmo caráter da edição de 2000.

O Palmeiras, no entanto, não entrou nessa conta, apesar de posicionamentos da entidade que criam uma interpretação ambígua do título palmeirense. A Fifa teria uma ata de uma reunião realizada em 2014 traduzida para o português e juramentada. Nesse documento, a entidade teria reconhecido o Palmeiras como campeão do mundo.

Em 2021, em entrevista feita com Rony, atacante do Palmeiras, durante o torneio no Catar, a entidade apontou que o Palmeiras buscava seu bicampeonato mundial para "igualar o número de Mundiais do Corinthians". Ou seja, 1951 era considerado pela entidade. Em seu site oficial, a Fifa aponta nesta data que são campeões mundiais apenas os times que ergueram o troféu com a chancela da entidade.

Considerando os títulos entre 1960 até agora, o Santos é o primeiro brasileiro a ter conquistado o Intercontinental, em 1962. Repetiu a dose no ano seguinte. Desde então, Flamengo (1981), Grêmio (1983), São Paulo (1992, 1993 e 2005), Internacional (2006) e Corinthians (2000 e 2012) também conquistaram o título.

Neste ano, a Fifa mudou o formato da competição. O anterior, disputado anualmente, foi substituído pelo Intercontinental, disputado por um representante de cada uma das Confederações continentais. A Copa do Mundo de Clubes, que será disputada nos Estados Unidos a partir de junho, agora acontece a cada quatro anos, com 32 participantes. Em 2025, Flamengo, Fluminense, Botafogo e Palmeiras estão na disputa.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.