Jornal espanhol aponta 'momento crítico' de Vitor Roque: 'Flaco López deu um recital'

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Ainda sem marcar no Palmeiras, Vitor Roque começa a lidar com a concorrência no ataque de Abel Ferreira. Lesionado, ele não viajou à Bolívia para o duelo com o Bolívar, pela Copa Libertadores, e acompanhou de longe a atuação de Flaco López, destaque no triunfo por 3 a 2. O argentino teve participação direta nos três gols alviverdes, foi comparado com "Ronaldo Fenômeno" pelos companheiros e ameaça a vaga de titular de Vitor Roque.

O jornal espanhol As destacou este "momento crítico" de Vitor Roque, que se soma ao "recital" de Flaco na Bolívia. Desde que chegou ao Palmeiras, disputou dez partidas, mas não conseguiu ir às redes ou dar assistências neste período, em que disputou jogos por Campeonato Paulista, Libertadores e Brasileirão. Ele chegou a marcar duas vezes, mas teve os gols anulados pelo árbitro de vídeo - o mais recente no clássico com o Corinthians.

"Ele (Vitor Roque) não se adaptou bem ao plano de seu técnico, ainda não se entrosa com seus companheiros de ataque e todos eles jogam em alto nível quando ele não está por perto", escreveu o As nesta sexta-feira. Somando com a reta final de sua passagem pelo Betis, da Espanha, o atacante já está há 18 jogos sem marcar.

Vitor Roque começou a última partida do Brasileirão no banco de reservas, contra o Fortaleza, e já havia visto o companheiro argentino anotar o segundo gol na vitória por 2 a 1. No mesmo jogo, deixou o gramado na Arena Castelão com um incômodo no tornozelo, que o tirou de ação no duelo pela Libertadores. Agora, mesmo quando se recuperar, pode lidar com a reserva na equipe de Abel Ferreira.

O mesmo já havia acontecido com Flaco no início desta temporada. Fora de forma, o atacante ficou no banco de reservas durante o Paulistão e ganhou mais minutos a partir do início do Brasileirão. Além de ser a principal peça na vitória diante do Bolívar, Flaco foi elogiado pelo companheiro Richard Ríos após o jogo. "Por que estão postando foto do Ronaldo Fenômeno?", escreveu o colombiano em uma postagem do Palmeiras sobre o atacante argentino.

Flaco igualou Estêvão na artilharia do Palmeiras nesta temporada, com sete gols, e lidera em participações a gol, com dez. No último ano, encerrou a temporada em fase artilheira: 22 gols e sete assistências, que aproximaram o Palmeiras do título brasileiro, encerrando a competição a apenas seis pontos do Botafogo.

"Felizmente, ano passado fui o artilheiro e esse ano vou tentar ajudar o time com muitos gols. Tem muitos jogadores aqui, todo mundo quer jogar. Quando temos a possibilidade, damos a vida e não queremos sair. Essa é a motivação de hoje", afirmou Flaco, após a partida na Bolívia.

O Palmeiras volta a campo no domingo, diante do Bahia, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Líder da competição, o Palmeiras recebe o time de Rogério Ceni no Allianz Parque às 18h30.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.