Botafogo mantém tabu contra o Fluminense, vence o 'Clássico Vovô' e cola no G-6 do Brasileirão

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O Botafogo manteve a fase atual no "Clássico Vovô". Jogando no Engenhão, o time comandado por Renato Paiva recebeu o Fluminense, em partida válida pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, e superou o adversário por 2 a 0.

Esta foi a oitava vitória consecutiva do atual campeão brasileiro e da América sobre o rival e o nono jogo invicto no duelo. A última vitória do Fluminense sobre o Botafogo foi na 14ª rodada do Brasileirão 2022, por 1 a 0, no dia 26 de junho.

O resultado ainda levou o Botafogo a oito pontos e à sétima colocação da tabela de classificação, enquanto o rival, que perdeu sua invencibilidade sob o comando de Renato Gaúcho, parou em 10, em quarto lugar.

O clássico carioca começou com domínio total do Botafogo. Dominando a posse de bola, o time da casa não conseguia chegar com objetividade e viu o momento de maior brilho da partida nos minutos iniciais ser um escanteio assinalado pelo árbitro, após Fábio demorara para repor a bola, aplicando a nova regra da Fifa.

Entretanto, o Botafogo passou a pressionar ainda mais e quase abriu o placar com Matheus Martins, que parou em milagre de Fábio aos 19 minutos. Porém, a pressão surtiu efeito. Aos 36, Igor Jesus recebeu de Martins na direita e cruzou rasteiro para Vitinho mandar para o fundo do gol e levar os mandantes em vantagem para o intervalo.

O atual campeão brasileiro ainda teve mais uma chance aos 44, com Igor Jesus, quando o camisa 99 subiu de cabeça e mandou na trave. Na volta para o segundo tempo, porém, o cenário mudou. O Fluminense passou a atacar mais e quase igualou o marcador aos sete, quando Bernal arriscou de fora da área e John pegou no ângulo.

Os visitantes tiveram mais uma grande chance aos 27, quando em cobrança de falta, John Arias cobrou falta no travessão. Do outro lado, o Botafogo quase ampliou aos 37 com Igor Jesus, que de cabeça, mandou rente à trave.

Entretanto, o jogo não teve novas grandes chances, mas o time da casa ampliou o placar aos 49 minutos, num contra-ataque armado após erro de Paulo Baya. O meia Savarino carregou em velocidade e marcou o gol, coroando a sua grande atuação.

As equipes voltam a campo para a sétima rodada do Brasileirão apenas no próximo sábado (dia 3). A partir das 18h30, o Fluminense recebe o Sport no Maracanã. Pouco mais tarde, às 21h, é a vez do Botafogo visitar o Bahia, na Arena Fonte Nova.

Antes, na terça-feira, o Fluminense faz o jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil diante da Aparecidense-GO, às 21h30, no Maracanã. No dia seguinte, a partir das 19h, também pela competição nacional, o Botafogo recebe o Capital-DF, no Engenhão.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 1 X 0 FLUMINENSE

BOTAFOGO - John; Vitinho, Jair, Alexander Barboza e Cuiabano (Alex Telles); Gregore, Marlon Freitas (Allan) e Savarino; Mastriani (Elias Manoel), Igor Jesus e Matheus Martins (Artur). Técnico: Renato Paiva.

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier, Ignácio, Freytes e Renê; Bernal (Nonato), Martinelli (Paulo Baya) e Ganso (Lima); Jhon Arias, Germán Cano (Everaldo) e Canobbio (Serna). Técnico: Renato Gaúcho.

GOLS - Vitinho, aos 36 minutos do primeiro tempo. Savarino, aos 49 minutos do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Alexander Barboza, Cuiabano, Savarino, Gregore (Botafogo) e Bernal, Freytes, Ganso, Jhon Arias (Fluminense).

ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araujo (RJ).

RENDA - R$ 656.420,00.

PÚBLICO - 12.943 torcedores.

LOCAL - Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.