Ralf Schumacher vê Hamilton travado na Ferrari e alerta: 'Pode até desistir'

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O início de Lewis Hamilton na Ferrari segue sendo um dos temas mais debatidos no paddock da Fórmula 1 em 2025. Em entrevista no podcast da Sky Sports Alemanha, o ex-piloto Ralf Schumacher fez duras críticas ao desempenho do heptacampeão e apontou sinais preocupantes sobre o futuro do britânico na categoria.

"Ele simplesmente não consegue controlar o carro", afirmou Ralf. "Falamos muito sobre Lando Norris, mas acho que é quase pior com Lewis. Ele está começando a ficar travado, e isso me preocupa. Sei como é isso, também pilotei."

Hamilton, que trocou a Mercedes pela Ferrari este ano em um projeto ambicioso, ainda não conseguiu emplacar grandes resultados. Seu melhor desempenho até agora foi um modesto quinto lugar no GP do Bahrein. Para Ralf, a situação lembra momentos críticos da carreira de pilotos que perderam a confiança.

"Quando você está lá e começa a ficar sem ajudas, cada vez mais lento… Lembremos de Silverstone, no ano passado. Ele chorou com orgulho, disse: 'Ainda consigo fazer isso'. Agora ele está perdido. Sei disso pela minha própria experiência. Se isso não parar, vai perder a graça."

Em tom ainda mais contundente, Schumacher alertou para a possibilidade de Hamilton decidir abandonar a temporada antes do fim. "Em algum momento, ele acorda de manhã e pensa: 'Por que ainda estou fazendo isso comigo? Não me divirto mais, não consigo mais lidar. Estou atrapalhando minha equipe'. E realmente vejo isso acontecendo", afirmou.

O ex-piloto foi além e projetou um cenário ainda mais drástico se a situação não melhorar até a pausa de verão. "Se continuar desse jeito, há o risco de ele dizer: 'Não quero mais fazer isso. Quero viver minha vida agora, tenho 40 anos e sou rico. Não vou fazer isso comigo, não estou desempenhando no nível certo esportivamente. Ele pode até desistir'", opinou.

Ralf ainda comentou a situação interna da Ferrari. "Espero que ele (Hamilton) se encontre logo na equipe. Eles planejaram um grande projeto, mas, nesse momento, estão longe disso. Sobre Charles, o que eu esperava se tornou realidade, mas não imaginava que seria uma diferença tão extrema", completou.

A próxima oportunidade para Hamilton tentar reverter o cenário será no Grande Prêmio de Miami, marcado para o próximo fim de semana, entre os dias 2 e 4 de maio.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.