Grêmio empata com Vitória na reestreia de Mano Menezes no Brasileirão e continua entre piores

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Depois de estrear com um empate com o Godoy Cruz, na Argentina, pelo placar de 2 a 2, em duelo da Sul-Americana no meio de semana, o técnico Mano Menezes fez seu primeiro jogo neste retorno ao Grêmio pelo Brasileirão. Fora de casa, até saiu na frente, com gol de Jemerson, mas acabou empatando com o Vitória, por 1 a 1, no Barradão, em Salvador (BA), na noite deste domingo. Carlinhos fez o gol da igualdade na segunda etapa.

Com este empate, o Grêmio segue na zona de rebaixamento. Em seis jogos, venceu apenas uma partida e soma cinco pontos. Já o Vitória chegou ao quarto jogo sem derrota e aparece logo à frente, na 16ª colocação, com seis.

O duelo começou movimentado. Enquanto o Grêmio fazia de tudo para sair em vantagem, o Vitória se defendia bem e se arriscava em contra-ataques rápidos. Mas foi o visitante quem saiu em vantagem. Aos 20, Cristaldo cobrou escanteio, Wagner Leonardo escorou de cabeça e Jemerson completou para o gol. O lance foi muito reclamado pela torcida por um possível impedimento.

De qualquer forma, o Vitória seguiu tentando. Aos 28, Lucas Halter levou perigo após uma cobrança de falta, defendido por Tiago Volpi.

Na volta do intervalo, o Vitória seguiu em cima e empatou também aos 20 minutos. Depois de uma cobrança de falta, Tiago Volpi não conseguiu afastar e a bola sobrou na cabeça de Carlinhos, que testou para o fundo da rede e deixou tudo igual.

O gol deu ânimo aos donos da casa, que quase viraram aos 28. Jamerson cobrou escanteio, Wagner Leonardo afastou mal, e a bola sobrou para Fabri, que chutou para fora. Nos minutos finais, foi a vez do Grêmio desperdiçar uma chance incrível de sair vitorioso. Aos 44, Aravena pegou a sobra, e mesmo livre na pequena área, pegou mal e mandou para fora.

Os dois times voltam a campo pelo Brasileirão no próximo fim de semana para a disputa da sétima rodada. No sábado, o Vitória visita o Ceará, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, às 18h30. Já no domingo, o Grêmio recebe o Santos, na Arena Grêmio, em Porto Alegre, às 16h.

FICHA TÉCNICA

VITÓRIA 1 X 1 GRÊMIO

VITÓRIA - Lucas Arcanjo; Claudinho, Lucas Halter, Zé Marcos e Jamerson; Ronald Lopes, Pepê (Gabriel Baralhas) e Matheusinho (Ricardo Ryller); Erick (Fabri), Gustavo Mosquito (Carlinhos) e Janderson (Lucas Braga). Técnico: Thiago Carpini.

GRÊMIO - Tiago Volpi; Igor Serrota, Jemerson, Wagner Leonardo e Marlon; Villasanti (Cuéllar), Dodi, Edenilson (Nathan), Cristaldo (Monsalve) e Cristian Olivera (Aravena); Braithwaite (André). Técnico: Mano Menezes.

GOLS - Jemerson, aos 20 minutos do primeiro tempo; Carlinhos, aos 20 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Carlinhos, Claudinho, Matheuzinho e Pepê (Vitória) e Villasanti (Grêmio).

ÁRBITRO - Felipe Fernandes de Lima (MG).

RENDA - R$ 437.765,00.

PÚBLICO - 18.688 torcedores.

LOCAL - Estádio Manoel Barradas, o Barradão, em Salvador (BA).

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.