Dorival chega ao Corinthians sem principais craques e com problemas antigos na defesa

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Dorival Júnior será apresentado pelo Corinthians nesta semana, após a goleada sofrida pela equipe, por 4 a 0 para o Flamengo, no Maracanã. O jogo evidenciou desafios que o novo técnico terá pela frente, além de criar mais um desfalque.

Memphis Depay sentiu dores na coxa ainda com 39 minutos do primeiro tempo. O Flamengo já vencia por 2 a 0. Ainda não se sabe se houve lesão. O Corinthians, contudo, já não tem Rodrigo Garro, em tratamento de uma tendionapatia patelar no joelho direito, desde o fim do Paulistão. A previsão é de que o argentino esteja disponível no fim de maio.

Desde que ficou sem o camisa 8, o Corinthians já teve diferentes formações. O paraguaio Ángel Romero é quem vem sendo o titular junto de Memphis e Yuri Alberto.

Entretanto, a questão mais preocupante para Dorival será algo que já incomoda o Corinthians desde o começo do ano: a defesa. Em 29 jogos no ano, a equipe sofreu 33 gols.

O Flamengo marcou três vezes explorando os espaços entre a linha defensiva corintiana e o meio de campo. A primeira com Everton infiltrando à frente de Matheuzinho. Depois, com Arrascaeta tendo liberdade em frente aos zagueiros. Por fim, Pedro recebeu um passe errado de Hugo na saída de bola.

A indefinição de uma dupla de zagueiros titulares dificulta, mas a questão tática precisa melhorar. Interino na goleada sofrida diante do Flamengo, o técnico Orlando Ribeiro revelou que conversou com Dorival Júnior, lamentou o placar, mas demonstrou otimismo com o grupo corintiano.

"Conheço o professor Dorival há um bom tempo. Gostaríamos de ter entregado (o time) de uma maneira melhor. Infelizmente foi assim. Só pedimos desculpas ao torcedor. Sabemos o quanto é ruim voltarem para casa ou estarem em casa e apresentarmos essa derrota. O Corinthians é muito grande. Temos que seguir agora com o professor Dorival, e tenho certeza que vão se recuperar o mais rápido possível", comentou.

Dorival Júnior será anunciado pelo Corinthians nesta segunda-feira, deve começar a trabalhar no dia seguinte e fazer sua estreia na quarta-feira, contra o Novorizontino, pela Copa do Brasil. A partida será disputada no estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi, às 21h30, em Novo Horizonte (SP).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.