Seleção brasileira já teve de usar uniforme vermelho antes? Saiba como foi episódio

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A seleção brasileira deve jogar de vermelho na Copa do Mundo de 2026, que será sediada em conjunto por Estados Unidos, Canadá e México, caso confirme a vaga. Após vazamento de que a camisa azul, tradicionalmente usada como opção reserva em mundiais, seria momentaneamente aposentada, foi revelada a nova cor nesta segunda-feira, segundo o Footy Headlines, site especializado em materiais esportivos. O modelo em amarelo e verde segue como uniforme principal.

A priori, o uniforme que vem sendo desenvolvido em parceria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com a Nike, fornecedora do Brasil desde 1996, seria de uma paleta jamais usada antes na história. No entanto, não seria a primeira vez que a seleção brasileira vestiria vermelho.

Em 1917, durante a disputa do Sul-Americano, antigo nome da Copa América, Uruguai e Chile faziam uso do branco, cor de uniforme utilizada como padrão pela Confederação Brasileira de Desporto (CBD), entidade que geria a seleção antes da CBF.

A situação forçou a realização de um sorteio, que acabou definindo que a seleção brasileira usaria vermelho nos duelos contra as equipes. Com as novas cores, o Brasil foi goleado pelos uruguaios por 4 a 0, mas bateu os chilenos por 5 a 0. Concluindo a competição em terceiro lugar.

Ainda sobre o novo produto, as mudanças não ficariam só na cor. O modelo seria confeccionado com o Jumpman, icônico logo da Jordan, no lugar do tradicional Swoosh da Nike. Em 2016, a empresa lançou uma camisa de Neymar em parceria com a Air Jordan. O uniforme possuía o emblema da CBF e era predominantemente preto com detalhes vermelhos.

O lançamento está previsto para março de 2026 e o presidente Ednaldo Rodrigues já teria aprovado os termos, mas o projeto pode estar em discordância com as regras que a própria CBF tem para seus modelos.

Em seu estatuto, a entidade determina que os uniformes "obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF e conterão o emblema" da instituição, "podendo variar de acordo com exigências do clima, em modelos aprovados pela Diretoria, não sendo obrigatório que cada tipo de uniforme contenha todas as cores existentes na bandeira e sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria".

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.