Zverev decepciona e perde revanche contra Cerúndolo novamente nas oitavas do Masters de Madri

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Francisco Cerúndolo está se tornando uma pedra no sapato do alemão Alexander Zverev. Nesta terça-feira, o argentino se reencontrou o adversário, cabeça de chave 1, nas oitavas de final do Masters 1000 de Miami e, pelo segundo ano consecutivo, avançou, ao vencer em sets diretos por 7/5 e 6/3 após 1h31 de jogo. Em 2024 fez 6/3 e 6/4.

Foi o terceiro encontro entre ambos, o segundo na temporada, e todos com o mesmo roteiro: vitória de Cerúndolo (fez 2 a 1 em Buenos Aires). O argentino confirma o bom momento na temporada ao celebrar a quarta vitória contra um Top 10 do ranking e, pela terceira vez, figura entre os oito melhores em Madri.

Cerúndolo fechou o triunfo após sacar bem e mandar uma linha cruzada de direita. Ele celebrou timidamente, jogou uma bolinha à torcida e agora se prepara para encarar o checo Jakub Mensik, possivelmente na quinta-feira.

Para se garantir nas quartas de final, o argentino se impôs desde o começo e apostou no saque para levar a melhor. O primeiro set foi bastante equilibrado até 6 a 5, quando Cerúndolo conseguiu a quebra para fechar em 7 a 5.

O 21º do ranking continuou com o jogo agressivo no segundo set e logo abriu 3 a 0. Sem permitir nenhuma chance de quebra ao alemão, segundo do ranking e principal cabeça de chave na Espanha, fechou no segundo match point.

FAVORITOS AVANÇAM

O tropeço de Zverev contrastou com dia vitorioso aos principais favoritos. Cabeça de chave 5, o britânico Jack Draper precisou de apenas um set para avançar. Depois de fazer 7/6 (7/2) no primeiro set, viu o italiano Matteo Berrettini acusar uma lesão e desistir.

Sexto favorito, o australiano Alex de Minaur passou pelo canadense Denis Shapovalov com 6/3 e 7/6 (7/3), enquanto o algoz de João Fonseca, o norte-americano Tommy Paul teve mais trabalho. O 11º favorito precisou de três sets diante do russo Karen Khachanov: 6/3, 3/6 e 6/2.

Destaque, ainda, para triunfos do Lorenzo Musetti (10º cabeça de chave) e de Frances Tiafoe (16º). O italiano aplicou 7/5 e 7/6 (7/3) no grego Stéfanos Tsitsipas e o norte-americano eliminou o francês Alexandre Müller por duplo 6/3.

IGA SWIATEK SE GARANTE NO FEMININO

Segunda colocada do ranKing, a polonesa Iga Swiatek precisou de três sets para chegar à quartas de final. Depois de um 6 a 0 no primeiro set, viu a russa Diana Shnaider reagir e empatar, com 7/6 (7/3). No terceiro set, contudo, a favorita se garantiu com 6/4.

A rival de Swiatek nesta quarta-feira será a norte-americana Madyson Keys, quinta favorita no WTA 1000 de Madri, que fez 6/2 e 6/3 sobre a croata Donna Vekic.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.