Rodrigo Caetano revela que CBF espera anunciar novo técnico da seleção até a próxima semana

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) espera definir o novo técnico da seleção do Brasil até a próxima semana. Isso foi o que afirmou nesta segunda-feira, o diretor de seleções da entidade, Rodrigo Caetano.

"Estamos constantemente em reuniões internas aqui na CBF, eu, Juan, principalmente, juntamente com o presidente Ednaldo (Rodrigues), na tentativa de definir o mais rapidamente possível esse nome. Até por questões de negociação e também de sigilo, fica praticamente impossível a gente ficar aqui falando a respeito de probabilidade", disse Rodrigo Caetano, em entrevista ao programa "Redação", do canal SporTV.

"Sabemos que é um tema nacional, a escolha do técnico da seleção brasileira, de extrema responsabilidade. Nós temos a intenção de, num prazo máximo, ainda na semana que vem, ter essa definição", completou o dirigente.

O técnico Carlo Ancelotti, do Real Madrid, é o nome preferido do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, para assumir o comando da equipe nacional. Na última semana, porém, a entidade comunicou que encerrou as negociações com o treinador italiano. O Real Madrid não se mostrou disposto a pagar a multa rescisória de uma possível demissão de Ancelotti, que tem contrato até o meio de 2026 com o clube espanhol. O português Jorge Jesus é outro treinador especulado para assumir o time brasileiro.

"A gente trabalha realmente com um número muito reduzido de nomes, nem poderia ser diferente, mas ao longo desse período a gente avaliou algumas possibilidades, e nós temos os nossos alvos. Mas hoje falar a respeito de um determinado nome, fica muito difícil, é até não producente para a questão de negociação, que a gente espera se encaminhar até semana que vem", reforçou Rodrigo Caetano.

O Brasil encara o Equador, no dia 5 de junho, na cidade de Guayaquil, e enfrenta o Paraguai, no dia 10 de junho, na Neo Química Arena, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Sem um treinador definido, existe a chance de a pré-lista de convocados ser assinada justamente pelo diretor executivo Rodrigo Caetano

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.