Goiás vence duelo direto contra o Avaí e assume liderança provisória da Série B

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O Goiás é o novo líder da Série B do Campeonato Brasileiro, pelo menos de forma provisória. Em jogo único nesta segunda-feira, válido pela sexta rodada, o time goiano não teve vida fácil, mas venceu o Avaí, de virada, por 2 a 1, em um duelo direto pelas primeiras colocações, no estádio da Serrinha, em Goiânia. JP abriu o placar para os visitantes, mas Pedrinho e Lucas Lovat deram a vitória aos mandantes.

Com o resultado, o Goiás embalou a segunda vitória seguida e chegou aos 13 pontos ganhos, na primeira colocação, ultrapassando o Remo, que ficou para trás, com 12. CRB e Vila Nova ainda podem terminar a rodada na liderança. O Avaí, por sua vez, conheceu sua primeira derrota nesta Série B, mas mesmo assim segue dentro do G-4, em terceiro com 11.

Depois dos primeiros instantes bastante equilibrados, todos os três gols do jogo saíram em menos de dez minutos. Aos 20, Alef Manga cruzou rasteiro, Lucas Ribeiro afastou mal e JP aproveitou para colocar o Avaí, em vantagem.

Mas, no lance seguinte, aos 23, o Goiás deixou tudo igual. Após cobrança de escanteio, Pedrinho apareceu sozinho para chegar batendo, no cantinho, sem chances para Igor Bohn. O gol deu moral aos donos da casa, que marcaram o gol da virada aos 29.

Após nova cobrança de escanteio, Igor Bohn afastou de soco e Lucas Lovat, de bate pronto, mesmo de fora da área, mandou a bola no ângulo para marcar um golaço. Por isso, o primeiro tempo terminou com a vitória parcial dos donos da casa.

Na volta do intervalo, a intensidade da partida caiu bastante, ainda mais depois da expulsão de Mário Sérgio e praticamente o Avaí não teve forças para tentar empatar. A melhor chance veio aos 18, com JP que recebeu na área, mas parou em grande defesa de Tadeu.

Aos 41, o Goiás quase ampliou. Em mais uma bola alçada na área, Jajá desviou de cabeça e acertou a trave. Por isso, o duelo terminou mesmo com a vitória dos donos da casa por 2 a 1, de virada.

Agora, os dois times voltam a campo no próximo sábado para a disputa da sétima rodada da Série B. Logo às 16h, o Avaí recebe o Atlético-GO, no estádio da Ressacada. Já o Goiás joga novamente no estádio da Serrinha, quando encara o Coritiba, às 18h30.

FICHA TÉCNICA

GOIÁS 2 X 1 AVAÍ

GOIÁS - Tadeu, Diego Caito, Messias, Lucas Ribeiro (Anthony) e Lucas Lovat (Arthur Caike); Marcão(Luiz Felipe), Juninho (Rodrigo Andrade) e Rafael Gava; Welliton Matheus (Jajá), Anselmo Ramon e Pedrinho. Técnico: Vagner Mancini.

AVAÍ - Igor Bohn, Marcos Vinícius, Jonathan Costa (Pedrão), Eduardo Brock, Mário Sérgio; Zé Ricardo (Emerson Ramon), João Vitor (Railan), JP e M. Gabriel Alef Manga (Hygor) e Cleber (Gaspar). Técnico: Jair Ventura.

GOLS - JP, aos 20, Pedrinho, aos 22, e Lucas Lovat, aos 29 minutos, do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Messias e Welliton (Goiás) e Jonathan Costa e Zé Ricardo (Avaí).

CARTÃO VERMELHO - Mário Sérgio (Avaí).

ÁRBITRO - Fábio Augusto Júnior (SE).

RENDA - R$ 74.435,00.

PÚBLICO - 4.911 total.

LOCAL - Estádio da Serrinha, em Goiânia (GO).

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.