Atlético-MG faz bom 1º tempo, vence o Juventude e deixa a zona de rebaixamento do Brasileiro

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Com um bom primeiro tempo, algo que não se via há muito tempo, o Atlético-MG conseguiu sair do Alfredo Jaconi com os três pontos. Mesmo sem Hulk, o time mineiro venceu o confronto direto contra o Juventude por 1 a 0, com gol de Gustavo Scarpa e deixou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, no duelo que marcou o encerramento da sétima rodada.

Com isso, o Atlético-MG foi aos nove pontos e subiu para a décima colocação, além de ter chegado ao terceiro jogo sem derrota. Já o Juventude não vence há quatro jogos e conheceu a sua segunda derrota seguida e é 15º com sete.

O duelo começou quente na fria Caxias do Sul. Com mais volume e posse de bola, o Atlético-MG tomou conta dos minutos iniciais. Natanael bateu de bico, o goleiro Marcão deu rebote. A bola ficou viva na área e Ewerthon tirou em cima da linha. Na resposta do Juventude, foi a vez de Fausto Vera tirar de cabeça, quase dentro do gol. Logo depois, Rony teve um gol anulado por impedimento.

O duelo seguiu lá e cá, com chances para os dois lados. Everson pegou uma bomba de Gilberto, enquanto o time mineiro foi coroado com a abertura do placar. Scarpa, em cobrança de falta, mandou para as redes, aos 29 minutos. Os visitantes pressionaram até o fim e Marcos Paulo, novamente em cima da linha, evitou que Caio Paulista ampliasse o marcador. Já no acréscimo, Rubens tirou tinta da trave gaúcha.

A segunda etapa voltou com ritmo lento, diferente da velocidade imprimida pelos dois times no primeiro tempo. O Atlético-MG seguiu melhor em campo, criava chances, mas não era efetivo. Cuello e Natanael pararam em grandes defesas de Marcão. O Juventude melhorou após a Nenê entrar em campo. O meia até chegou a empatar a partida, mas o tento foi anulado por toque de mão de Ênio, na origem da jogada.

O time da casa foi gostando do jogo e chegou do céu ao inferno em poucos minutos. Primeiro viu o juiz assinalar pênalti por toque na mão de Natanael, depois, quando Nenê já estava pronto para a cobrança, o VAR anular por impedimento de Ênio. Após o lance, o jogo ficou tenso. Querendo segurar o resultado, o Atlético se fechou na defesa e suportou a pressão gaúcha para conquistar a primeira vitória como visitante na competição.

O Atlético-MG agora vira a chave e foca na partida contra o Deportes Iquique-CHI, na quinta-feira, no Chile, pela Copa Sul-Americana. Pelo Brasileiro, atua no domingo, contra o Fluminense, na expectativa da reabertura da Arena MRV. Já o Juventude abre a oitava rodada, no sábado, às 16h, diante do Fortaleza, na Arena Castelão.

FICHA TÉCNICA

JUVENTUDE 0 X 1 ATLÉTICO-MG

JUVENTUDE - Marcão; Ewerthon, Wilker Ángel, Marcos Paulo e Alan Ruschel (Giovanny); Giraldo (Batalla), Jadson, Mandaca (Caíque) e Jean Carlos (Nenê); Ênio e Gilberto (Gabriel Taliari). Técnico: Fábio Matias.

ATLÉTICO-MG - Everson; Natanael, Rômulo, Júnior Alonso e Caio Paulista (Vitor Hugo); Fausto Vera, Igor Gomes (Palacios), Rubens e Gustavo Scarpa; Rony (João Marcelo) e Cuello (Bernard). Técnico: Cuca.

GOLS - Gustavo Scarpa, aos 29 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Jadson e Ewerthon (Juventude); Everson e Junior Alonso (Atlético-MG).

ÁRBITRO - Bruno Pereira Vasconcelos (BA).

RENDA - R$ 80.317,00.

PÚBLICO - 7.486 torcedores.

LOCAL - Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.