Vitória recebe o Defensa y Justicia-ARG para seguir vivo na Sul-Americana

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O Vitória recebe o Defensa y Justicia no Barradão, em duelo direto entre os dois lanternas do Grupo B da Copa Sul-Americana. Com apenas dois pontos cada, brasileiros e argentinos precisam vencer para manter viva a esperança de classificação. O time baiano, que não vence há quatro jogos, vem de derrota para o Ceará no Brasileirão e busca reação sob pressão.

Já o Defensa vive um jejum de dez partidas sem vencer, acumulando três derrotas seguidas. O empate por 0 a 0 no primeiro turno mantém tudo em aberto.

No Grupo A, o líder Guaraní enfrenta o Nacional Potosí, fora de casa, enquanto o Boston River encara o tradicional Independiente. Os paraguaios tentam manter a ponta, enquanto o multicampeão argentino luta para deixar a lanterna e não se complicar de vez na competição.

No Grupo E, o peruano Melgar recebe o Lanús, às 21h30. O time argentino divide a liderança com o Vasco, e uma vitória fora de casa pode colocar pressão no Vasco. Já o Melgar, se vencer, entra firme na briga por uma das vagas.

Encerrando a rodada de terça-feira, o Godoy Cruz visita o Sportivo Luqueño, às 23h, pelo Grupo D. Os argentinos, líderes da chave com os mesmos sete pontos do Grêmio, tentam abrir vantagem diante de um adversário que ainda não venceu na competição e soma apenas um ponto.

Jogos desta terça-feira:

Nacional Potosí (BOL) x Guaraní (PAR)

Boston River (URU) x Independiente (ARG)

Vitória x Defensa y Justicia (ARG)

Corinthians x América de Cali (COL)

Sportivo Luqueño (PAR) x Godoy Cruz (ARG)

Melgar (PER) x Lanús (ARG)

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.