Corinthians recebe América de Cali de ânimo renovado por recuperação na Sul-Americana

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O Corinthians sobe ao gramado da Neo Química Arena nesta terça-feira, às 21h30, para enfrentar o América de Cali, da Colômbia, pela quarta rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. De ânimo renovado após a chegada do técnico Dorival Júnior, o time alvinegro mira uma vitória para se recuperar na Copa Sul-Americana.

A equipe corintiana está na terceira posição do Grupo C, com quatro pontos, um a menos do que o próprio América de Cali, que tem cinco e está na vice-liderança da chave. Os argentinos do Huracán, com sete, estão na primeira colocação. Já o Racing de Montevidéu ainda não pontuou. Quem terminar na ponta avança diretamente para as oitavas, enquanto o segundo colocado disputa um playoff com uma equipe eliminada na fase de grupos da Libertadores.

Já são duas vitórias consecutivas desde que Dorival assumiu o comando da equipe. O treinador estreou com o time superando o Novorizontino fora de casa pela Copa do Brasil, por 1 a 0, e depois pôde desfrutar do apoio da torcida corintiana no duelo com o Inter, em Itaquera, vencido pelos donos da casa em um eletrizante 4 a 2.

O treinador vai precisar manter os 100% de aproveitamento se quiser manter o Corinthians com boas chances de classificação na Sul-Americana. A equipe alvinegra vem de suada vitória por 1 a 0 sobre o Racing em casa, jogando com um a menos desde os 15 do primeiro tempo, mas começou mal das pernas no torneio. O Corinthians estreou com derrota para o Huracán em Itaquera, Depois empatou fora com o América na bacia das almas.

"Sabemos que será um jogo difícil, o América tem um time de muita qualidade, porém a gente vem em um bom momento nos últimos dois jogos. Fizemos atuações sólidas e isso nos dá confiança para essa partida. Sabemos da importância de vencer principalmente por ser um confronto direto e por estar em casa. Confiamos muito na nossa capacidade e na nossa torcida, que vai nos ajudar e apoiar. Esperamos fazer um grande jogo e conseguir a vitória", disse o zagueiro André Ramalho, em publicação no site do clube.

O defensor, que deve ser titular nesta terça, ressaltou alguns cuidados necessários contra a equipe colombiana. "É um time que tem um bom toque de bola. Tem um jogador de muita qualidade, que é o Quintero. Apesar de tudo, conseguimos um bom resultado fora de casa. Temos que rever o que fizemos de bom e o que temos que melhorar para este jogo de volta. Confiamos na nossa qualidade e na tentativa de neutralizar eles para impor nosso jogo e conseguir os três pontos."

Outro fator que torna os três pontos inegociáveis nesta terça é o fato de a partida ser a última do Corinthians em casa nesta fase de grupos. Em 15 de maio, a equipe alvinegra encara o Huracán, na Argentina, depois enfrenta o Racing, no Uruguai, no dia 27.

Para o confronto, o Corinthians não terá os zagueiros Felix Torres, suspenso, e Gustavo Henrique, que se recupera de cirurgia de hérnia. Poupado contra o Inter, o lateral-esquerdo Angileri pode retornar à equipe. Pelo lado do América, o goleiro titular José Graterol faz tratamento de uma lesão no joelho e está fora da partida.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS - Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Cacá e Hugo (Angeleri); Raniele, Martínez, Carrillo e Romero; Memphis Depay e Yuri Alberto. Técnico/; Dorival Júnior.

AMÉRICA DE CALI - Soto; Candelo, Pestaña, Medina e Mina; Álvarez, Carrascal, Puertas e Quintero; Vergara e Holgado. Técnico: Jorge da Silva.

ÁRBITRO - Juan Benitez (PAR).

HORÁRIO - 21h30.

LOCAL - Neo Química Arena, em São Paulo (SP).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.