São Paulo vai a Lima para tentar manter série invicta na Libertadores e reencontrar vitória

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O São Paulo visita o Alianza Lima, na capital peruana, nesta terça-feira, às 19 horas (de Brasília), pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores. Líder do Grupo D, o time tricolor busca manter a sequência de invencibilidade no torneio e se distanciar dos rivais que disputam a classificação.

 

A equipe de Luis Zubeldía vem de uma vitória diante do Libertad, também fora de casa. Foi o 12º jogo consecutivo do São Paulo sem perder na Libertadores. Desses, 11 foram sob comando do técnico argentino, que tem seis vitórias e cinco empates.

 

Se vencer, o clube chega a 10 pontos e se mantém na ponta. Com duas vitórias e um empate na primeira metade da fase de grupos, o São Paulo ainda não garante a vaga nas oitavas com um triunfo.

 

Os empates, aliás, têm sido rotina. O clube é o único ainda invicto no Campeonato Brasileiro, mas são seis empates em sete jogos. Retornando de lesão, Lucas Moura cobrou o grupo por resultados melhores, após mais uma igualdade, diante do Fortaleza.

 

"(A sequência) Incomoda. Claro que também estamos sem perder... Mas precisamos pontuar mais, temos de vencer. Teve jogos que atuamos bem, mas não conseguimos os três pontos. Não podemos perder, mas alguns jogos podíamos ter ganhado, hoje era um exemplo disso. Temos de melhorar em alguns aspectos", analisou.

 

Para a partida, Pablo Maia volta a aparecer entre os relacionados. O meia vinha em transição após cirurgia no tornozelo direito. Arboleda, que apresentou sobrecarga muscular na coxa esquerda, também retorna. O problema tem sido recorrente para o zagueiro nesta temporada.

 

Já Oscar sequer viajou com a delegação para Lima. O meia ainda cumpre trabalhos de recuperação após lesão na coxa esquerda.

 

Em relação ao time que empatou com o Fortaleza, outras novidades são Enzo Díaz e Marcos Antônio. A dupla cumpriu suspensão no Brasileirão, mas está disponível pela Libertadores.

 

Do outro lado, o Alianza Lima se inspira no empate que o time buscou em pleno MorumBis, após sair perdendo por 2 a 0. A equipe, contudo, vem de derrota para o Cienciano, pelo Campeonato Peruano.

 

Antes disso, os peruanos vinham de uma série de três vitórias, sobre Talleres (3 a 2), pela Libertadores) e Los Chankas e Deportivo Garcilas (ambas por 1 a 0) pela liga nacional.

 

Barcos e Guerrero, responsáveis por metade dos 26 gols do Alianza Lima na temporada, estão relacionados. A dupla, que não joga junto, tem histórico positivo contra o São Paulo quando atuava no Brasil.

 

Os autores dos gols no empate do primeiro encontro também estarão à disposição do técnico Néstor Gorosito. Kevin Quevedo é vice-artilheiro do time, com cinco gols, um a menos que Guerrero. Já Eryc Castillo vem em terceiro, com quatro.

 

O uruguaio Pablo Cepellini continua suspenso pela Conmebol. Em abril, o meia recebeu gancho de quatro meses por descumprir o artigo 15.1 do código disciplinar da entidade. O item versa sobre atos contra dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas por motivos de cor da pele, raça, religião, origem étnica, gênero ou orientação sexual.

 

FICHA TÉCNICA

 

ALIANZA LIMA X SÃO PAULO

 

ALIANZA LIMA - Billy Viscarra; Marco Huamán, Carlos Zambrano, Renzo Garcés e Miguel Trauco; Fernando Gaibor, Erick Noriega e Pablo Lavandeira; Kevin Quevedo, Paolo Guerrero e Eryc Castillo. Técnico: Néstor Gorosito.

 

SÃO PAULO - Rafael; Cédric, Ruan (Arboleda), Alan Franco e Enzo Días; Marcos Antônio, Alisson e Luciano; Lucas Moura, Ferreirinha e André Silva. Técnico: Luis Zubeldía.

 

ÁRBITRO - Andres Matonte (URU).

 

HORÁRIO - 19 horas (de Brasília).

 

LOCAL - Estádio Alejandro Villanueva, em Lima, no Peru.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.