Rodada da Série B será encerrada com jogos de Cuiabá e Vila Nova fora de casa

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A 6ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro será encerrada nesta terça-feira com dois jogos importantes tanto na parte de cima quanto na parte inferior da tabela. CRB x Cuiabá, no estádio Rei Pelé, e Athletic x Vila Nova, no Independência, prometem movimentar a noite com times em busca de afirmação e evolução na competição.

Em Maceió (AL), o CRB tenta reencontrar o caminho das vitórias diante de um dos times mais regulares. A equipe alagoana faz campanha consistente até aqui e ocupa a sétima colocação, com 10 pontos, mas vem de dois jogos sem vencer. No último compromisso, ficou no empate por 1 a 1 com o Paysandu fora de casa e tenta agora aproveitar o mando de campo para voltar ao G-4 - zona de classificação.

Do outro lado estará o Cuiabá, que vem se consolidando como um dos postulantes à liderança. A equipe mato-grossense soma 11 pontos, está invicta e venceu a Ferroviária por 1 a 0 na rodada anterior. Com defesa sólida e bom aproveitamento ofensivo, o clube busca mais um resultado positivo para seguir colado no pelotão de frente.

Em Belo Horizonte (MG), o Athletic recebe o embalado Vila Nova em confronto de objetivos distintos. O time mineiro finalmente quebrou a sequência de derrotas, ao bater o Volta Redonda por 2 a 1 na última rodada - sua primeira vitória na história da Série B. Apesar do alívio, o Athletic segue na zona de rebaixamento, com apenas três pontos, e tenta transformar a reação em uma virada na tabela.

Já o Vila Nova vive boa fase e busca se firmar de vez entre os primeiros colocados. Com 10 pontos, o time goiano está invicto há quatro rodadas, vem de vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense e demonstra consistência defensiva. A missão agora é conquistar a primeira vitória fora de casa, desafio que pode ser decisivo para seguir na briga pelo G-4.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.