Zubeldía poupa Lucas no sintético e não garante volta na quarta: 'Não sei se vai ser titular'

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O São Paulo jogou desfalcado de Lucas Moura, recuperado de um trauma no joelho, na derrota para o Palmeiras na Arena Barueri neste domingo e seu retorno na quarta-feira contra o Libertad pela Libertadores no MorumBis ainda não está garantido, segundo o técnico Luis Zubeldía.

"Não sei se vai ser titular, temos de estudar o jogo", afirmou o técnico ao ser questionado se a ausência do jogador havia sido pelo fato de o clássico ter sido disputado em gramado sintético e se ele voltaria no meio de semana. "Ele está num processo de recuperação do joelho e essa lesão foi num gramado sintético, então ele não teve boa experiência no gramado."

De acordo com o técnico, Lucas conversou com ele sobre a possibilidade de jogar alguns minutos, mas era arriscado. "Consultamos o departamento médico, e a última coisa que queríamos era uma nova lesão no sintético. É algo a controlar nessa parte. Se vai jogar contra Libertad, vamos analisar a equipe."

Com um empate contra os paraguaios, o São Paulo garante passagem para a fase de mata-mata a Libertadores, no qual o time ainda não foi derrotado.

Zubeldía também citou o gramado sintético de Barueri como favorável ao Palmeiras e a lamentou as oportunidades não aproveitadas pelo São Paulo. "O gramado na primeira parte fez seu trabalho, há um time acostumado e outro não. Quem sabe os enfrentamos na Copa Libertadores e Copa do Brasil no MorumBis", afirmou ele. "Tínhamos de ter convertido as chances que tivemos."

Com apenas uma vitória em oito rodadas no Brasileiro, o São Paulo caiu para a 15ª colocação e está à beira da zona de rebaixamento. Seu próximo jogo no campeonato será contra Grêmio, no sábado, no MorumBis.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.