Bahia perde para Atlético Nacional e se complica na Libertadore

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O Bahia perdeu mais uma na Copa Libertadores e se complicou na briga por uma vaga nas oitavas de final. Na noite desta quarta-feira, o time baiano foi até o estádio Atanasio Girardot, em Medellín (COL) para encarar o Atlético Nacional, e acabou derrotado por 1 a 0, pela quinta rodada da competição nacional.

Com o resultado, o Bahia estacionou em sete pontos e perdeu a liderança do Grupo F para o próprio time colombiano, agora com nove, e que garantiu a classificação para a próxima fase.

Os brasileiros agora precisam vencer o Internacional na última rodada para avançar ou torcer por um empate entre os gaúchos e Nacional (URU), nesta quinta-feira, para chegarem na rodada final dentro da zona classificatória.

Esta foi apenas a segunda partida entre Atlético Nacional e Bahia na história da Libertadores. Na primeira, pela terceira rodada da fase de grupos em 2005, o time brasileiro venceu por 1 a 0, com gol marcado por Willian José, que curiosamente começou a partida desta quarta-feira no banco de reservas.

Antes mesmo de conseguir se organizar em campo, o Bahia já iniciou a partida levando um susto. Com um minuto de jogo, Viveros recebeu na frente, limpou David Duarte e mandou a bola para o fundo do gol. Porém, após análise do VAR, o gol do Atlético Nacional foi anulado por impedimento.

Sem objetividade, o time baiano não conseguiu levar real perigo ao adversário e viu aos 22 Luciano Juba, em tentativa de recuo para Marcos Felipe, mandar a bola na rede pelo lado de fora, assustando mais uma vez o torcedor. O time colombiano ainda criou boas chances, mas não aproveitou e o jogo foi para o intervalo sem gols.

Na volta para o segundo tempo, o que parecia um replay da primeira etapa teve uma reviravolta ruim para o Bahia. Com 46 segundos, Arce recebeu lançamento de longe, arrancou e parou em Marcos Felipe, que deu rebote para Viveros, de primeira, mandar para o fundo do gol.

O VAR novamente chamou para analisar um possível toque de mão na jogada, mas o gol desta vez foi validado. Atrás no marcador, o Bahia enfim passou a se lançar ao ataque, mas seguiu sem objetividade, apesar de dominar a posse de bola.

Do outro lado, o Atlético Nacional passou a segurar mais o jogo e também não criou grandes chances. O Bahia teve uma grande chance para empatar aos 44, quando Luciano Juba e Willian José arriscaram com perigo, mas pararam em Castillo, que garantiu a vitória para o time colombiano.

As equipes jogarão a sexta e última rodada da fase de grupos apenas no dia 28 de maio, a partir das 19h, quando o Bahia visita o Internacional, no Beira Rio, simultaneamente a Nacional (URU) e Atlético Nacional, no estádio Tigo La Huerta.

Antes disso, o Bahia se prepara para voltar a campo neste domingo, às 16h, quando faz o clássico baiano contra o Vitória, na Arena Fonte Nova, pelo Brasileirão. No mesmo dia e horário, o Atlético Nacional visita o Rionegro Águilas, pela penúltima rodada do Campeonato Colombiano.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO NACIONAL-COL 1 X 0 BAHIA

ATLÉTICO NACIONAL - Castillo; Andrés Román, Arias, Tersillo e Camilo Cándido; Campuzano, Mateus Uribe e Cardona (Asprilla); Henestroza (Rivero), Billy Arce (Sarmiento) e Viveros (Morelos). Técnico: Javier Gandolfi.

BAHIA - Marcos Felipe; Erick, David Duarte, Santiago Mingo e Luciano Juba; Caio Alexandre (Acevedo), Jean Lucas (Michel Araújo) e Everton Ribeiro (Rodrigo Nestor); Cauly (Kayky), Lucho Rodríguez (Willian José) e Erick Pulga. Técnico: Rogério Ceni.

GOL - Viveros, aos 46 segundos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Mateus Uribe, Sarmiento e Hinestroza (Atlético Nacional).

RENDA E PÚBLICO - Não divulgados.

ÁRBITRO - Dario Herrera (ARG).

LOCAL - Estádio Atanasio Girardot, em Medellín (COL).

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.