Lucas Moura revela parada para tratar lesão no joelho e prevê retorno para julho

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O time do São Paulo só deverá ter Lucas Moura novamente em julho. O jogador gravou um vídeo nas redes sociais, nesta quinta-feira, para revelar que vai ficar fora da equipe para tratar uma lesão no joelho direito e só deve voltar aos gramados após o período de parada do Mundial de Clubes.

Lucas sofreu um estiramento da cápsula posterior do joelho direito no jogo com o Palmeiras, em 10 de março, na semifinal do Campeonato Paulista. O jogador ficou afastado por sete semanas, mas voltou a sentir dores fortes no local no jogo com o Alianza Lima, no Peru, pela Copa Libertadores, após novo trauma.

"Os exames mostraram que houve uma piora. Eu tomei a decisão de parar. Conversei com a comissão técnica e decidi parar porque não estava conseguindo performar como faço, então não iria conseguir ajudar o São Paulo e ainda iria piorar a situação do meu joelho. Foi uma decisão difícil. Muito ruim ficar de fora. Posso garantir a vocês que não tem ninguém mais chateado do que eu, mas infelizmente é uma coisa que faz parte da vida de um atleta", disse o jogador.

Lucas não sabe quando vai voltar aos gramados, mas acredita que possa estar com o time do São Paulo após a parada do Campeonato Brasileiro por causa da realização do Mundial de Clubes em julho. "É difícil cravar um prazo. Não foi uma lesão grave, porém não é uma lesão tão simples. Mas muito provavelmente em volte a jogar só em julho para cuidar como tem de cuidar. E voltar bem, equilibrado, forte, sem dor, para poder ajudar o São Paulo como estou acostumado."

O time do São Paulo volta a jogar no sábado, pelo Campeonato Brasileiro, às 21 horas, no MorumBis, diante do Grêmio, pela nona rodada.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.