Bia Haddad luta muito, mas sofre revés para Rybakina e cai na semifinal em Strasbourg

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Em um jogo tenso e cheio de alternativas, Beatriz Haddad Maia esteve perto de confirmar sua presença na final do WTA de Strasbourg, mas acabou ficando pelo caminho. Nesta sexta-feira, a tenista número 1 do Brasil foi derrotada pela casaque Elena Rybakina (12ª) por 2 sets a 1, parciais de 7/6 (9/7), 1/6 e 6/2 em 2h46.

A número 23 da lista tentava voltar a uma final de torneio após um hiato de oito meses. Em setembro do ano passado, ela enfrentou Daria Kasatkina pelo WTA 500 de Seul e ficou com o título. Desta vez ela parou na semifinal.

A partida desta sexta foi o quarto encontro entre Bia e Rybakina. Com a definição de hoje, as duas estão empatadas: duas vitórias para cada lado. A casaque agora espera a vencedora do jogo entre Danielle Collins e Liudmila Samsonova para disputar o troféu.

O primeiro set foi marcado pelo equilíbrio entre as duas tenistas. Com um jogo sólido e boa variação de golpes, Bia esteve muito perto de obter a vantagem no nono game, quando o serviço era da sua rival. Ela teve o breakpoint na mão, mas falhou no momento de definir e viu a adversária se recuperar e confirmar o 5 a 4. O duelo se estendeu com as competidoras confirmando seus serviços e o confronto foi para o tiebreak.

Em um embate com pouco erros, a disputa continuou ponto a ponto. Tendo a vantagem de 8 a 7, e com o saque na mão, enfim, Rybakina conseguiu ser efetiva. Depois de manter Bia no fundo da quadra durante a troca de bolas, ela garantiu o triunfo no primeiro set com um winner, fechando a parcial em 9 a 7 em 1h17 de jogo.

A pesar da parcial desgastante, Bia voltou focada no segundo set e iniciou o duelo confirmando o seu saque com facilidade. A brasileira, no entanto, foi se soltando, em quadra. Com sua potente canhota, ela desconcentrou a rival e conseguiu abrir uma vantagem de 4 a 1.

Confiante, Bia se aproveitou da baixa intensidade de Rybakina, obteve mais uma quebra em um belo winner e foi para o saque para fechar a segunda parcial em 6/1 e deixar o confronto desta partida semifinal empatado em 1 a 1.

O terceiro e decisivo set começou com a paulistana dominante. O seu cartão de visitas foi logo uma quebra. Mas depois de ganhar sete games seguidos, o cenário mudou. Rybakina reagiu, emendou uma sequência de seis games e venceu a parcial final por 6/2, garantindo, assim, a vaga para a final da competição.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.