Marquinhos projeta decisões pelo PSG e fala em 'concretizar todo o trabalho da temporada'

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O Paris Saint-Germain entra na reta final de uma temporada que pode terminar com dois títulos de peso. Neste sábado, o clube enfrenta o Reims, às 16h (de Brasília), no Stade de France, pela decisão da Copa da França. Uma semana depois, no dia 31, o desafio será ainda maior: a final da Liga dos Campeões contra a Inter de Milão, na Allianz Arena, em Munique. Às vésperas dos jogos decisivos, o zagueiro Marquinhos falou em entrevista coletiva sobre a importância do momento e a motivação pessoal para encerrar o ciclo 2024/25 com conquistas.

"É muito bonito jogar uma final no Stade de France. Era um dos objetivos da temporada. Estamos nos preparando da melhor forma", afirmou o brasileiro, que destacou também as dificuldades enfrentadas pelo PSG diante do Reims ao longo da temporada. "Eles nos causaram problemas. Mas sabemos onde encontrar espaços para explorar."

Com mais de uma década no clube, Marquinhos usou parte da coletiva para refletir sobre sua trajetória em Paris. Ele relembrou momentos marcantes, títulos e também decepções, como temporadas sem troféus. "É até difícil citar um único momento bom. A chegada, os treinadores, os companheiros, as finais... Tudo faz parte. Os momentos difíceis foram quando não ganhamos a liga ou a Copa da França. Isso fica na memória também", disse o capitão.

Apesar da longa história, o zagueiro afirmou que encara cada partida como se fosse a última e mostrou maturidade ao tratar do futuro. "O mais importante é o que eu sinto, o que meu treinador e o clube sentem. Tenho muito amor e admiração pelo PSG. Dou meu máximo a cada jogo. Se acharem que chegou a hora do Marquinhos sair, será com respeito e gratidão por tudo que vivi aqui."

Sobre o momento atual do time, Marquinhos ressaltou o equilíbrio e a consistência que levaram o PSG às duas finais. "A gente esperava por esse momento. Trabalhamos a temporada toda por isso. Agora não é hora de mudar nada. Temos que manter o que funcionou até aqui."

O técnico Luis Enrique também adotou tom sereno ao comentar a preparação para a final da Copa da França. "É uma decisão muito importante contra uma equipe que não vencemos nesta temporada. Estamos conscientes disso. É bonito jogar aqui, sabemos o que está em jogo, mas seguimos focados na mesma linha desde o primeiro dia", declarou o espanhol.

Marquinhos vê nesta temporada uma das mais especiais da sua passagem pelo clube, tanto no plano pessoal quanto coletivo. "Com a idade e a experiência que tenho hoje, consigo ver o clube de outra forma. Estou muito feliz de fazer parte dessa equipe. Agora queremos finalizar tudo isso com os dois títulos. Seria a melhor forma de coroar esse trabalho lindo que fizemos."

A campanha do PSG em 2024/25 também representa uma mudança de perfil. Sem estrelas como Mbappé, Messi e Neymar, que deixaram o clube nos últimos anos, o time apostou em uma formação mais coletiva e homogênea. Com foco no trabalho tático e no espírito de grupo, a equipe colheu os frutos da reconstrução com o título do Campeonato Francês e a chegada às finais da Copa da França e da Liga dos Campeões.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.