Renato Augusto se despede do Flu e indica aposentadoria: 'Encerro esse ciclo com gratidão'

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Renato Augusto oficializou nesta sexta-feira sua despedida do Fluminense. Em publicação nas redes sociais, o meia de 37 anos agradeceu ao clube e aos companheiros, destacou a conquista da Recopa Sul-Americana e deixou no ar que a aposentadoria pode estar muito próxima. "Agora, encerro esse ciclo com gratidão a todos que fizeram parte dessa jornada... Sigo pronto para os próximos desafios", escreveu.

A postagem foi seguida por uma resposta carinhosa do perfil oficial do clube: "Foi uma honra. Saudações tricolores." Apesar da tentativa do técnico Renato Gaúcho de convencer o jogador a repensar a saída, Renato Augusto parece decidido a encerrar sua carreira. Pessoas próximas ao atleta afirmam que o anúncio oficial da aposentadoria pode acontecer a qualquer momento.

Renato Augusto retornou ao Fluminense no início de 2024 sob a expectativa de disputar posição com Paulo Henrique Ganso. Revelado pelo clube em 2005, ele reencontrava as Laranjeiras após 25 anos desde as categorias de base. Apesar da recepção positiva, não conseguiu se firmar na equipe titular. Lesões atrapalharam seu rendimento - incluindo uma cirurgia no ombro - e limitaram sua participação a apenas quatro partidas em 2025.

Ao todo, foram 35 jogos com a camisa tricolor nesta passagem, com um gol marcado e uma assistência. A última vez em campo foi na partida com o Juventude, no último fim de semana, quando entrou no segundo tempo do empate em 1 a 1, no Alfredo Jaconi.

O Fluminense havia anunciado na segunda-feira a rescisão contratual, em comum acordo, com o jogador. Em nota oficial, o clube valorizou a trajetória do meia e destacou o título da Recopa, conquistado sobre a LDU, como marco de sua passagem.

Com a saída de Renato Augusto e uma sequência de jogos decisivos, o técnico Renato Gaúcho reforçou a necessidade de reforços. O Fluminense vive uma campanha irregular no Campeonato Brasileiro, ocupando a sétima posição com 14 pontos. No sábado, o time enfrenta o Vasco, às 18h30, no Maracanã.

Se realmente pendurar as chuteiras, Renato Augusto encerra uma carreira marcada por passagens por grandes clubes como Flamengo, Bayer Leverkusen, Corinthians e Beijing Guoan, além da seleção brasileira e inúmeros títulos.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.