Com Ruan fora por lesão, São Paulo faz atividade tática de olho na partida com Mirassol

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O São Paulo encerrou nesta sexta-feira, no CT da Barra Funda, a preparação para o confronto com o Mirassol, válido pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. A partida será disputada neste sábado, às 18h30, no MorumBIS, e marca mais uma oportunidade para o time de Luis Zubeldía tentar subir na tabela e embalar na competição.

A principal baixa confirmada para o duelo é o zagueiro Ruan, que ficou em tratamento no DM por conta de dores no joelho direito. O defensor, que tem contrato com o time tricolor apenas até o fim de junho, não enfrenta o Mirassol e tem futuro indefinido no clube. A ausência reforça as dúvidas defensivas da equipe, que pode ter Ferraresi, Arboleda e Alan Franco entre os titulares.

Além de Ruan, o técnico Zubeldía também não contará com o meio-campista Marcos Antônio, que segue em recuperação de uma lesão muscular na parte posterior da coxa esquerda. Já o atacante Lucca, com entorse no tornozelo direito, é dúvida e deve ser preservado para o confronto decisivo com o Talleres, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores, na próxima semana.

Nesta sexta-feira, o elenco iniciou os trabalhos com exercícios de aquecimento com bola. Na sequência, Zubeldía comandou uma atividade tática com foco em simulações de jogo e posicionamento, além de dedicar atenção às jogadas de bola parada - recurso que vem sendo explorado pelo treinador desde sua chegada. O treino foi concluído com finalizações.

O provável São Paulo para o jogo conta com: Rafael; Ferraresi, Arboleda, Alan Franco e Enzo Díaz; Alisson, Oscar e Luciano; Lucas Ferreira, Cédric Soares e André Silva.

Com 12 pontos em nove rodadas, o São Paulo ocupa atualmente a 11ª colocação na tabela. A vitória em casa é vista como essencial para manter o time próximo do pelotão de frente e afastar a irregularidade que ainda marca a campanha são-paulina no Brasileirão.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.