Yuri Alberto sofre lesão na lombar e só deve voltar ao Corinthians depois da pausa do Mundial

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Após deixar o campo mancando e amparado pelos companheiros, na noite de sábado, o atacante Yuri Alberto foi diagnosticado com uma contratura na região lombar e perderá os próximos jogos do Corinthians na Copa Sul-Americana e no Campeonato Brasileiro.

O clube alvinegro divulgou, neste domingo, um comunicado após exames realizados pelo atleta durante a madrugada, ainda em Belo Horizonte, onde o time do Parque São Jorge empatou por 0 a 0 com o Atlético-MG. "O atacante Yuri Alberto, após uma primeira avaliação médica ainda no vestiário Arena MRV, após a partida diante do Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro, teve uma contratura na região lombar identificada", diz a nota.

"Com um quadro relevante de dor, foi encaminhado, ainda na madrugada deste domingo, ao Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, para a realização de exames de imagem, que constataram uma fratura no processo transverso de L1 à direita", acrescenta. "O atleta está imobilizado, medicado, estável e com acompanhamento do departamento médico do Corinthians."

Um dos destaques do time alvinegro na temporada e autor de cinco gols no Brasileiro, Yuri Alberto foi acionado pelo técnico Dorival Júnior no segundo tempo, já que os titulares foram preservados para o confronto decisivo com o Huracán, na terça-feira, pela Copa Sul-Americana, e se machucou nos minutos finais da partida.

A recuperação deste tipo de lesão dura, em média, até seis semanas. Assim, se a previsão se confirmar, Yuri Alberto deverá voltar a campo apenas após a parada para a realização do Mundial de Clubes. Até lá, além do compromisso em Buenos Aires, o Corinthians enfrentará o Vitória, no próximo domingo, e Grêmio, em 12 de junho.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.