Sport e Internacional fazem jogo fraco, empatam e continuam em jejum no Brasileirão

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Sport e Internacional aumentaram suas sequências sem vencer no Campeonato Brasileiro. Em jogo tecnicamente fraco, a dupla ficou no empate por 1 a 1 neste domingo, na Ilha do Retiro, pela 10ª rodada. O time pernambucano até saiu na frente, com Barletta, mas Gustavo Prado deixou tudo igual para os gaúchos.

É o quarto jogo seguido do time de Roger Machado sem vencer no campeonato, em queda livre e, com 11 pontos, cada vez mais perto da luta contra a queda. Em situação mais dramática, o Sport segue sendo o único time sem vencer no Brasileiro, na lanterna com apenas três pontos em 30 disputados.

Empurrado pela torcida, o Sport aproveitou o bom início para abrir o placar aos seis minutos. Em jogada pela direita, Hereda finalizou, o goleiro Anthoni deu rebote e Barletta empurrou para as redes. Após o gol, o Internacional se lançou ao ataque e ocupou bem o campo ofensivo, porém faltou calibrar o pé nas finalizações.

A estratégia do time da casa foi se defender e explorar os contra-ataques. Novamente com Hereda, o lateral serviu Sérgio Oliveira e desta vez Anthoni fez a defesa. Na reta final, o time gaúcho teve sua grande chance. Aproveitando uma falha da defesa pernambucana, Gustavo Prado arriscou e mandou raspando.

Na volta do intervalo, o Internacional conseguiu ter a efetividade que faltou na primeira etapa. Com dois minutos, Gustavo Prado recebeu na ponta esquerda, bateu colocado para marcar um golaço para deixar tudo igual. A virada quase veio com Lucca e Hereda tirou em cima da linha. Na resposta, Igor Cariús cabeceou e Anthoni espalmou.

O duelo que voltou elétrico, aos poucos foi perdendo a intensidade deixando o embate morno. Na reta final, o jogo piorou, com os dois times abusando de erros técnicos e passes. Aos 41, o Internacional ainda teve Ronaldo expulso após revisão no VAR. Mesmo com um a mais, o Sport não tirou proveito e segue sem vencer no Brasileirão.

O Internacional agora tem a decisão por uma vaga nas oitavas de final da Copa Libertadores diante do Bahia, na quarta-feira, às 19h, na Arena Beira Rio. Já pelo Brasileiro, atua no próximo domingo, contra o Fluminense, também em casa. Também no domingo, o Sport visita o Mirassol, às 11h, no interior paulista.

FICHA TÉCNICA

SPORT 1 X 1 INTERNACIONAL

SPORT - Caíque França; Lucas Cunha (Romarinho), Antônio Carlos e Chico; Hereda, Sérgio Oliveira (Titi Ortiz), Zé Lucas (Atencio), Lucas Lima e Igor Cariús (Dalbert); Chrystian Barletta (Du Queiroz) e Pablo. Técnico: António Oliveira.

INTERNACIONAL - Anthoni; Aguirre, Juninho, Clayton Sampaio e Bernabéi; Ronaldo, Thiago Maia (Luis Otávio), Gustavo Prado (Raykkonen), Óscar Romero (Vitinho) e Bruno Tabata ((Yago Noal); Ricardo Mathias (Lucca). Técnico: Roger Machado.

GOLS - Chrystian Barletta, aos seis minutos do primeiro tempo; Gustavo Prado, aos dois do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Lucas Cunha e Sérgio Oliveira (Sport); Aguirre (Internacional).

CARTÃO VERMELHO - Ronaldo (Internacional).

ÁRBITRO - Davi de Oliveira Lacerda (ES).

RENDA - R$ 545.540,00.

PÚBLICO - 21.921 torcedores.

LOCAL - Estádio Ilha do Retiro, em Recife (PE).

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.