Novorizontino bate Paysandu com show de Nathan Fogaça e encosta do G-4 da Série B

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O Novorizontino está, mais uma vez, na briga por vaga no G-4 - zona de acesso - da Série B do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste domingo, o time paulista recebeu o Paysandu no estádio Jorge Ismael de Biasi, pela nona rodada da competição nacional, e com um show de Nathan Fogaça, superou o time paraense por 3 a 1, de virada.

O camisa 99 do Novorizontino fez os três gols, o popular hat-trick, chegando a cinco na Série B e entrando na briga pela artilharia do torneio, que tem Pedro Rocha (Remo) no topo, com seis.

Com o resultado, o time paulista foi a 16 pontos, igualando o número de Vila Nova e Avaí, primeiros times no G-4, mas ficando atrás no critério de saldo de gols em relação aos catarinenses (6 a 5). Do outro lado, o Paysandu segue sem vencer na competição e agora amarga a lanterna, com quatro pontos.

O duelo no interior paulista começou agitado. Apesar de dominar a posse de bola nos minutos iniciais, o Novorizontino viu o Paysandu chegar com perigo nos contra-ataques, o que surtiu efeito para o time visitante.

Aos 12, Borasi cortou para o meio, chutou e parou na marcação, mas no rebote, de primeira, André Lima mandou uma bomba de fora da área e abriu o placar para os paraenses. Entretanto, a vantagem não durou muito. Aos 26, Marlon fez boa jogada pela direita e cruzou na medida para Nathan Fogaça, de cabeça, deixar tudo igual no marcador. Após o empate, o Novorizontino cresceu na partida e passou a pressionar mais o Paysandu, mas pecou na pontaria e o duelo foi para o intervalo com 1 a 1 no placar.

Na volta para o segundo tempo, após muito estudo entre os adversários, o Paysandu quase marcou com Reverson, que recebeu lançamento na área e na cara do gol, parou em milagre de Airton. A resposta do Novorizontino, entretanto, foi fatal. Aos 14, em erro de saída de bola dos paraenses, Óscar Ruíz tocou para Nathan Fogaça, na cara do gol, virar a partida.

O camisa 99 teve a chance de fazer o hat-trick aos 21, quando Marlon cruzou novamente na medida, e de cabeça, o atacante mandou rente à trave. Do outro lado, o Paysandu tentou chegar em chutes de Marcelinho e Matheus Vargas, que pararam em boas defesas de Airton.

Porém, mesmo se lançando ao ataque, o Paysandu voltou a pecar no setor defensivo, o que custou caro. Aos 36, Luan Freitas tentou afastar cruzamento de Waguininho e mandou um presente para Nathan Fogaça, que mandou uma bomba e fez seu terceiro gol na partida, garantindo a vitória do Novorizontino.

As equipes voltam a campo para a 10ª rodada da Série B em datas distintas. Na sexta-feira (30), o Novorizontino vai até o Onésio Brasileiro Alvarenga para encarar o Vila Nova, a partir das 19h. Já na segunda-feira (2), o Paysandu fecha a rodada diante do Criciúma, no Mangueirão, às 21h.

FICHA TÉCNICA

NOVORIZONTINO 3 X 1 PAYSANDU

NOVORIZONTINO - Airton; Rodrigo Soares (Igor Formiga), Dantas e Patrick; Jean Irmer, Willian Farias (Luís Oyama), Marlon (Bruno José) e Fábio Matheus; Matheus Frizzo (Óscar Ruíz), Pablo Dyego (Waguininho) e Nathan Fogaça. Técnico: Umberto Louzer.

PAYSANDU - Matheus Nogueira; Dudu Vieira (Reverson), Quintana, Maurício Antônio e PK; Leandro Vilela (Luan Freitas), André Lima e Matheus Vargas; Rossi, Borasi (Marcelinho) e Nicolas (Jorge Benítez). Técnico: Luizinho Lopes.

GOLS - André Lima, aos 12, e Nathan Fogaça, aos 26 minutos do primeiro tempo; Nathan Fogaça, aos 14 e aos 36 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Dantas (Novorizontino) e Leandro Vilela e Matheus Vargas (Paysandu).

ÁRBITRO - Fabio Augusto Santos Sa Junior (SE).

RENDA - R$ 17.155,00.

PÚBLICO - 1.221 torcedores.

LOCAL - Estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.