Amazonas bate o Operário-PR, desencanta na Série B após oito tropeços e zai da zona de queda

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O Amazonas, enfim, conseguiu desencantar na Série B do Campeonato Brasileiro. Na noite deste domingo, o time manauara recebeu o Operário-PR no estádio Carlos Zamith, em Manaus (AM), em partida válida pela nona rodada, e com gols de Jackson e Cocote, superou o adversário paranaense por 2 a 0.

Com o resultado, além de conquistar sua primeira vitória, o Amazonas foi a sete pontos e deixou a zona de rebaixamento, agora na 16ª colocação. Do outro lado, o Operário, que vinha de três vitórias consecutivas, parou em 13 pontos, em nono lugar, e perdeu a chance de entrar no G4 - zona de acesso.

Agora focando apenas na Série B após a eliminação para o Vasco na Copa do Brasil, o Operário iniciou a partida ao ataque e quase fez o gol com Allano logo aos três, que na hora do chute, parou na defesa.

Porém, quem levou mais perigo nos momentos iniciais foi o time da casa. Aos sete, Zabala recebeu lançamento, tirou da defesa e mandou uma bomba, para grande intervenção de Elias, que evitou mais um gol do Amazonas aos 29, quando Henrique Almeida desviou cruzamento de Thomás Luciano e o goleiro salvou com o pé.

Entretanto, nos minutos finais o Operário equilibrou o duelo e perdeu duas chances claras de abrir o placar. Aos 41, Marcos Paulo recebeu bom passe de Boschilia e ficou cara a cara com Zé Carlos, que defendeu. Dois minutos depois, Daniel Amorim recebeu na área, driblou o goleiro e com gol aberto, mandou na rede, pelo lado de fora.

Na volta para a segunda etapa, logo aos dois, foi o Amazonas quem perdeu a chance de balançar as redes com Henrique Almeida, que chutou da entrada da área e parou em Elias. Entretanto, a pressão do time manauara surtiu efeito. Aos cinco, Zabala cobrou falta na medida para Jackson cabecear e colocar o Amazonas em vantagem.

Após o gol, o Amazonas passou a se fechar na defesa e até viu o Operário crescer em produção, mas não permitiu que o adversário chegasse com perigo. E a estratégia deu certo. Aos 38, Rafael Tavares pegou sobra de escanteio e lançou para Cocote, que tocou na saída de Elias e sacramentou a vitória do time da casa por 2 a 0.

As equipes voltam a campo para a disputa da 10ª rodada da Série B apenas na próxima semana. No domingo, o Operário recebe o Athletico-PR, às 16h, no estádio Germano Krüger. No dia seguinte, a partir das 19h, é a vez do Amazonas visitar a Chapecoense, na Arena Condá.

FICHA TÉCNICA

AMAZONAS 2 X 0 OPERÁRIO-PR

AMAZONAS - Zé Carlos; Thomás Luciano (Wellington Nascimento), Fabiano, Jackson e Rafael Monteiro; Castrillón, Robertinho (Fernando Neto) e Larry Vásquez; Kevin Ramírez (Cocote), Zabala (Rafael Tavares) e Henrique Almeida (Vitão). Técnico: Guilherme Alves.

OPERÁRIO-PR - Elias; Thales Oleques (Diogo Mateus), Joseph, Allan Godói e Gabriel Feliciano; Zuluaga (Neto Paraíba), Fransérgio e Boschilla; Marcos Paulo (Ronald), Allano (Rodrigo Rodrigues) e Daniel Amorim (Ademilson). Técnico: Bruno Pivetti.

GOLS - Jackson, aos cinco, e Cocote, aos 38 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Robertinho, Cocote e Larry Vásquez (Amazonas) e Rodrigo Rodrigues (Operário).

ÁRBITRO - Márcio dos Santos Oliveira (AL).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Carlos Zamith, em Manaus (AM).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.