João Fonseca e Bia Haddad conhecem datas e horários de estreias em Roland Garros

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Bia Haddad Maia e João Fonseca vão estrear no tradicional torneio de Roland Garros nesta terça-feira. As partidas dos dois tenistas brasileiros pela primeira rodada do torneio francês ocorrem na mesma quadra, a de número 7.

 

Bia Haddad, número 23 do mundo, fará o primeiro jogo da quadra, a partir das 6 horas (de Brasília). Ela encara a norte-americana Hailey Baptiste, número 70 do ranking da WTA. A paulistana chega em boa fase para a competição. Na última semana, ela foi semifinalista do WTA 500 de Strasbourg e esteve muito perto de se garantir na decisão em confronto com Elena Rybakina (acabou derrotada por 2 sets a 1). Ela venceu três jogos seguidos pela primeira vez nesta temporada de 2025.

 

No início do ano, entre os meses de janeiro e abril, Bia chegou a ser derrotada em nove partidas consecutivas. Agora, antes de Roland Garros, a brasileira teve melhores atuações e conseguiu bons resultados ganhando moral para o torneio.

 

Maior promessa do tênis brasileiro, João Fonseca estreia no Grand Slam contra o polonês Hubert Hurkacz, atual 28º do ranking da ATP. A partida é a última da quadra 7 nesta terça, e deve ter início por volta de 12 horas (de Brasília).

 

Atual número 65 do mundo, o carioca de 18 anos vive um momento instável na temporada. Ele acumula três derrotas consecutivas: na segunda rodada do Masters 1000 de Madri e nas primeiras rodadas do Challenger de Estoril e do Masters 1000 de Roma.

 

Rival de João Fonseca, Hubert Hurkacz é o tenista número um da Polônia. O europeu foi vice-campeão do ATP 250 de Genebra, na Suíça, no último final de semana, quando perdeu a decisão da competição para o sérvio Novak Djokovic.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.